Lima, Mário OliveiraSpinelli, Bruna Moreira de Oliveira2024-12-092024-12-092021-05-06https://repositorio.univap.br/handle/123456789/460A espasticidade pode ser desencadeada pelo Acidente Vascular Encefálico (AVE), doença que acomete o sistema nervoso central (SNC). As alterações neuromusculares e bioquímicas geradas pela espasticidade tornam o músculo mais propenso à fadiga. Isso influencia negativamente nas atividades de vida diária e na qualidade de vida do paciente. Pesquisas tem utilizado a fotobiomodulação como recurso para melhorar a performance muscular, no entanto, pouco se sabe sobre seu efeito na fadiga muscular espástica. Desse modo, o objetivo desse trabalho é avaliar a atividade mioelétrica e a força isométrica máxima do músculo bíceps braquial espástico após a aplicação da fotobiomodulação, além de avaliar a intensidade dolorosa e a intensidade de esforço antes, logo após o protocolo de força, e depois de 24 horas e 48 horas. Trata-se de um estudo clínico, cego, cruzado, randomizado, no qual foram selecionados 7 indivíduos que apresentavam espasticidade em membro superior, com idade média de 51±14,16 anos. Os voluntários foram divididos em 3 grupos: controle, fotobiomodulação (PBMT) e placebo; de forma que todos compuseram em algum momento todos os grupos. Foi aplicado a PBMT (diodo laser, 808nm, 100mW, 3J/ponto, 9 pontos) no músculo bíceps braquial antes do protocolo de força. O protocolo consistiu em 3 contrações voluntárias máxima isométrica (CVMI) de bíceps braquial por 50 segundos seguido de 50 segundos de repouso a cada contração. Durante a CVMI, foi mensurada a força e sinal eletromiográfico. Foi observado aumento da força (p = 0,0025) e da atividade elétrica muscular (p = 1,91-6) no PBMT, porém o valor da frequência média da eletromiografia se mostrou superior no grupo placebo (p = 1,91-5). A avaliação da dor mostrou que apenas o grupo PBMT apresentou dor imediata em repouso e em movimento (p ? 0,05), não houve realce da dor após 24 e 48 horas para ambos os grupos. Segundo a avaliação de esforço, ambos os grupos não apresentaram exaustão (p ? 0,05). Com esses achados pode-se concluir que a fotobiomodulação contribuiu para o aumento da força e da ativação elétrica muscular, também desencadeou maior sensação dolorosa no grupo PBMT.PDFpt-BREfeito da fotobiomodulação na fadiga muscular de bíceps braquial em indivíduos espásticosEffect of photobiomodulation on muscle fatigue in biceps brachii of spastic individualsDissertaçãoFotobiomodulaçãoFadiga muscularEletromiografiaSPINELLI, Bruna Moreira de Oliveira. Efeito da fotobiomodulação na fadiga muscular de bíceps braquial em indivíduos espásticos. São José dos Campos, 2021. 65 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Biomédica) - Universidade do Vale do Paraíba, Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento, São José dos Campos, 2021.Universidade do Vale do Paraíba