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Navegando Tese-PPGFA por Autor "Krabbe, Ângela Cristina"
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Item Abundâncias químicas em galáxias Liner(2023-09-28) Oliveira Junior, Celso Benedito de; Krabbe, Ângela Cristina; Dors Junior, Oli Luiz; Oliveira Filho, Irapuan Rodrigues; Riffel, Rogemar André; Gonçalves, Denise Rocha; São José dos CamposDeterminações de abundâncias químicas em galáxias são essenciais para o estudo da evo- lução química destes objetos, e, consequentemente, do próprio Universo. O método ampla- mente aceito para tal estudo é o chamado método-T𝑒, ou método direto. Tal método utiliza os valores de temperatura eletrônica do gás, obtido por meio das linhas aurorais, para de- rivar a metalicidade do objeto. Ocorre que as linhas aurorais são de difícil medição, uma vez que podem ser até 100 vezes menos intensas do que linhas H𝛽, por exemplo, o que dificulta ou até mesmo impossibilita o uso deste método. Quando não é possível a aplica- ção do método direto, pode-se empregar o chamado método indireto (ou calibrações) para estimar a metalicidade de determinado objeto. Existem na literatura inúmeros calibradores para regiões de formação estelar e alguns poucos destinados aos núcleos Seyfert 2. Por ou- tro lado, nenhum calibrador de metalicidade é encontrado para núcleos de baixa ionização: os chamados LINERs (Low Ionization Nuclear Emission Regions). Isso pode ser em decor- rência da incerteza quanto a fonte ionizante destes objetos. Apesar de comuns no Universo próximo, ocorrendo em cerca de 1/3 das galáxias de baixo redshift, as LINERs ainda são alvo de intenso debate quanto sua fonte ionizante. Neste trabalho, empregamos dados do survey MaNGA (Mapping Nearby Galaxies At Apache Observatory), compreendendo es- pectroscopia de campo integral no espectro ótico. Através dos dados observacionais de 43 LINERs e de modelos de fotoionização construídos utilizando o código CLOUDY, deriva- mos duas calibrações para determinação de metalicidade em núcleos LINER, empregando os índices 𝑁2 e 𝑂3𝑁2. Nossos resultados mostram que a abundância das LINERs anali- sadas variam entre 8.48 ≤ 12 + log(O/H) ≤ 8.84. Adicionalmente, estimamos a metali- cidade destes núcleos LINERs através do método de extrapolação do gradiente radial de metalicidade, obtendo boa concordância entre os valores obtidos por este método e pelas calibrações propostas. Ainda, por meio dos modelos construídos foi possível derivar uma calibração para determinação do parâmetro de ionização e a razão de linha [O III]/[O II]. Também por meio de modelos de fotoionização detalhados pode-se derivar a abundância de nitrogênio destes núcleos variando entre 7.6 ≤ 12 + log(N/H) ≤ 8.5 e, ainda, derivou-se uma calibração relacionando a abundância de oxigênio e a abundância de nitrogênio em núcleos LINERs.Item N2, um indicador de metalicidade para AGN(2020-10-15) Carvalho, Sarita Pereira de; Dors Junior, Oli Luiz; Oliveira Filho, Irapuan Rodrigues de; Bergmann, Thaisa Storchi; Riffel, Rogemar André; Krabbe, Ângela Cristina; São José dos CamposNeste trabalho apresentamos uma calibração semi-empírica entre a metalicidade (Z) de Núcleos Ativos de Galáxias tipo Seyfert 2 e a razão de intensidade de linhas de emissão N2=log([N II] lambda6584/H alpha). Esta calibração foi derivada utilizando um diagrama [O III] lambda 5007/[O II] lambda3727 versus N2 contendo dados observacionais e resultados de modelos de fotoionização construídos com o código Cloudy. A amostra observacional consiste em 463 núcleos Seyfert 2 (redshift z ? 0.4) obtidos do banco de dados do Sloan Digital Sky Survey DR7. A relação obtida Z-N 2 é válida para o intervalo 0.3 ? (Z/Z?) ? 2.0 a qual corresponde -0.7 ? (N 2) ? 0.6. Os efeitos da variação do parâmetro de ionização (U), densidade eletrônica e a inclinação da distribuição espectral de energia nas estimativas de Z são da ordem da incerteza produzida pelo erro observacional de N2. Este resultado indica a grande confiabilidade de nossa calibração Z -N 2. Obtivemos uma relação entre U e a razão de linhas [O III]/[O II], quase independente de outro parâmetro nebular.