Navegando por Autor "Oliveira, Alexandre Soares de"
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Item Análise da candidata a polar CRTS J035758.7+102943 com múltiplas técnicas observacionais(2022-02-23) Oliveira, Alexandre Soares de; Krabbe, Angela Cristina; Bruch, Albert Josef Rudolf; Souza, Diego Carvalho de; São José dos CamposNesse trabalho apresentamos os resultados do estudo observacional da candidata a variável cataclísmica magnética do tipo polar CRTS J035758.7+102943 (CSS0357+10), com dados de espectroscopia, fotometria, e polarimetria, obtidos nos observatórios SOAR, OPD, e no telescópio espacial TESS. O espectro médio é dominado por linhas de emissão, principalmente linhas Balmer e HeII 4686 Å , com essa última quase tão intensa quanto H—. Nossos dados espectroscópicos mostraram curvas de velocidade radial típicas de polares, revelando perfis de linhas variáveis com mais de um componente. O ajuste feito nas linhas mais proeminentes identificou duas componentes, uma com semi-amplitude de 720 km s ?1 , e a outra com 270 km s ?1 . Uma das componentes possui um redshift máximo próximo a „ ¥ 0,3, enquanto na outra esse ponto se encontra a „ ¥ 0,5, evidência de que cada uma delas tem ori- gem em locais distintos do sistema. A análise polarimétrica mostrou que o sistema possui uma grande fração de luz circularmente polarizada, chegando a um máximo de ¥ 40% no filtro V, e ¥ 30% no R e I, classificando-a definitivamente como po- lar. A curva de luz possui uma modulação com amplitude de ¥ 0,75 mag, com seu mínimo coincidindo com máximo da curva de polarização circular, indicando que nossa linha de visada está ao longo do campo magnético, e seu máximo com o mí- nimo da polarização circular, momento em que o campo magnético está paralelo ao plano do céu. Na busca de períodos, foi usada a técnica Lomb-Scargle aplicada a várias combinações de grupos de dados, resultando em um período de 0,0791810(8) dias, reduzindo em 20% a incerteza do período publicado na literatura. Em suma, pode-se concluir que o sistema CSS0357+10, é de fato uma mVC do tipo polar com período ligeiramente abaixo do period gap.Item Análise observacional das Variáveis Cataclísmicas magnéticas CRTS J022732.9+130617, RX J0525.3+2413 e CRTS MLS101203 J045625+182634(2024-09-24) Oliveira, Alexandre Soares de; Stecchini, Paulo Eduardo Freire; D'Amico, Flavio; Prado, Roger do; São José dos CamposEste estudo teve como objetivo a análise observacional das variáveis cataclís- micas magnéticas CRTS J022732.9+130617, RX J0525.3+2413 e CRTS MLS101203 J045625+182634, utilizando uma combinação de múltiplas técnicas observacionais, incluindo dados de fotometria com o telescópio TESS, espectroscopia com o telescó- pio SOAR e polarimetria com o de 1,6 m do OPD. Para CRTS J022732.9+130617 o diagrama O-C, construído com instantes de eclipses obtidos dos dados TESS acres- centados a instantes obtidos da literatura, permitiu refinar a efeméride publicada e reduzir a incerteza do período orbital por um fator 7. As curvas de velocidades radiais obtidas da série temporal de espectros apresentam semi-amplitudes típicas de polares e um período espectroscópico igual ao período obtido fotometricamente. A polarimetria revelou polarização circular modulada com o período orbital, vari- ando entre -12% e 6%, e polarização linear entre 5% e 10%. A RX J0525.3+2413, por sua vez, é uma candidata a variável cataclísmica magnética com período or- bital desconhecido. As análises de periodicidades nos dados do survey fotométrico CRTS e do TESS não revelaram o período orbital. O espectro de potências dos dados de alta resolução temporal do setor 71 do TESS mostrou um pico em 226,32 s que consideramos uma detecção limítrofe do período de rotação da anã branca, que foi reportado na literatura apenas em raios-X. As curvas de velocidades radi- ais não apresentaram modulações significativas e nem permitiram a determinação do período orbital. Uma análise de dados públicos de raios-X do satélite NuSTAR revelou um pico em 0,0044 Hz (226,4 s) nos dados entre 5 e 12 keV, coincidente com o período de rotação da anã branca reportado na literatura, confirmando sua natureza como polar intermediária. Os dados de polarimetria não apresentaram qualidade suficiente para confirmar a presença de polarização circular ou linear. No estudo da candidata a polar MLS101203 J045625+182634, os dados TESS confir- maram o candidato a período orbital da literatura, obtido nos dados do CRTS. A série temporal de espectros confirma o período orbital e mostra sinais da estrela secundária. Concluímos que este objeto é uma polar dentro do intervalo de períodos das variáveis cataclísmicas, observada em baixo estado de acresção de matéria.Item Atualização e modernização do circuito de síntese de frequência do BDA (Brazilian Decimetric Array)(2023-10-04) Machado, Telmo Claudinei; Oliveira Filho, Irapuan Rodrigues de; Oliveira, Alexandre Soares de; Fagundes, Paulo Roberto; Fernandes, Francisco Carlos Rocha; Souza, Carlos Alexandre Wuensche de; São José dos CamposA maioria dos eventos solares energéticos, como explosões solares (flares) e eje-ções de massa coronal (CMEs), têm origem na energia magnética acumulada na atmosfera solar, especialmente em regiões ativas. Porém, ainda é necessário estu-dar melhor os mecanismos de acumulação, liberação e transporte, que pode ser feito por diversos instrumentos, em solo ou no espaço. Investigar o Sol em faixas espectrais não ópticas ou de rádio requer a colocação de instrumentos em órbita para evitar o bloqueio atmosférico terrestre nessas bandas, gerando custos subs-tanciais. Assim, uma alternativa menos onerosa foi sugerida: criação, instalação, supervisão e operação de instrumentos em terra, principalmente nas faixas óptica e de rádio. O interferômetro rádio, chamado de Brazilian Decimetric Array (BDA), foi proposto para realizar investigações de fenômenos solares (como flares e CMEs, auxiliando em suas previsões) assim como investigações galácticas e extragalácti-cas. Além da redução de custos, essa alternativa permite monitoramento da evolu-ção das emissões em rádio desde a liberação. Por exemplo, em observações de CME com coronógrafos (como LASCO), a localização, do ponto de target não pode ser obtida. Outras observações são complementares e importantes, como as inter-ferométricas em rádio. Um interferômetro rádio é um instrumento que combina si-nais de dois ou mais elementos, compostos de antenas, e os respectivos recepto-res, para criar uma imagem em rádio mais detalhada do objeto observado. Consi-derando que um radiotelescópio sozinho não gera imagens, dois (ou mais) podem gerar imagens, com melhor ou pior resolução, dependendo das linhas de base e cobertura do plano UV. Para frequências relativamente altas (f > 1 GHz), são em-pregados receptores super-heteródinos, projetados para converter sinais das fre-quências altas para as mais baixas, a fim de permitir o transporte do sinal pelos cabos e componentes do receptor com baixa perda e mantendo coerência de fase, o que permite a detecção, armazenamento e processamento do sinal. O interferô-metro rádio é composto por vários radiotelescópios, sendo um instrumento comple-xo, podendo envolver mais etapas de conversão de frequência ao longo das eta-pas para estabilidade do sinal, principalmente em fase. Em um interferômetro, o ajuste de frequência de cada receptor consome muito tempo. Para agilizar, minimi-zar perdas e maximizar a estabilidade do sinal, foi concebida a automatização da síntese de frequência dos receptores do BDA. Este desenvolvimento pioneiro em-prega microcontrolador de baixo custo junto com circuitos convencionais. É uma tecnologia desenvolvida na própria instituição, a partir de competência existente, implicando significativa redução de custos. Neste trabalho, são apresentados o no-vo circuito da síntese de frequências, as características do hardware e do software, assim como parâmetros de ajuste e controle, resultados de testes de bancada e de validação operacional.Item Breaking the Degeneracy in Magnetic Cataclysmic Variable X-Ray Spectral Modeling Using X-Ray Light Curves(IOP science) Belloni, Diogo; Rodrigues, Claudia Vilega; Schreiber, Matthias R.; Castro, Manuel; Costa, Joaquim Eduardo Rezende; Hayashi, Takayuki; Lima, Isabel de Jesus; Luna, Gerardo Juan Manuel; Martins, Murilo; Oliveira, Alexandre Soares de; Parsons, Steven G.; Silva, Karleyne Medeiros Gomes da; Stecchini, Paulo Eduardo; Stuchi, Teresa de Jesus; Zorotovic, MonicaWe present an analysis of mock X-ray spectra and light curves of magnetic cataclysmic variables using an upgraded version of the 3D cyclops code. This 3D representation of the accretion flow allows us to properly model total and partial occultation of the postshock region by the white dwarf as well as the modulation of the X-ray light curves due to the phase-dependent extinction of the preshock region. We carried out detailed postshock region modeling in a four-dimensional parameter space by varying the white dwarf mass and magnetic field strength as well as the magnetosphere radius and the specific accretion rate. To calculate the postshock region temperature and density profiles, we assumed equipartition between ions and electrons; took into account the white dwarf gravitational potential, the finite size of the magnetosphere, and a dipole-like magnetic field geometry; and considered cooling by both bremsstrahlung and cyclotron radiative processes. By investigating the impact of the parameters on the resulting X-ray continuum spectra, we show that there is an inevitable degeneracy in the four-dimensional parameter space investigated here, which compromises X-ray continuum spectral fitting strategies and can lead to incorrect parameter estimates. However, the inclusion of X-ray light curves in different energy ranges can break this degeneracy, and it therefore remains, in principle, possible to use X-ray data to derive fundamental parameters of magnetic cataclysmic variables, which represents an essential step toward understanding their formation and evolution.Item Estudo estatístico das variações de entropia do campo magnético interplanetário no ponto de lagrange L1 nos anos de 1999 a 2001(2020-03-10) Ojeda González, Arian; Prestes, Alan; Oliveira, Alexandre Soares de; Mendes Junior, Odim; Cardoso, Marcus Vinicius Chemello; São José dos CamposA pesquisa teve como foco a estimativa das variações nos valores de entropia no campo magnético interplanetário no ponto de Lagrange L1 no período de 1999 a 2001, utilizando quatro métodos: Entropia Espaço-Temporal (STE), Entropia Espectral (SE), Entropia na análise de quantificação de recorrência (ENTR) e densidade de entropia em período de Recorrência (RPDE). Os dados foram colhidos do satélite ACE e com eles obtidos as séries temporais do campo magnético interplanetário (IMF) e das componentes da velocidade do vento solar. A partir dessa etapa a entropia foi calculada de cada componente do IMF, criando-se para cada método os seguintes índices: IESTE, IESE, IEENTR e IERPDE. A obtenção destes índices possibilitou fazer uma análise estatística da entropia do ano 1999 a 2001 e separar os diferentes tipos de Distúrbios interplanetários (DIs) para estudar suas características. Neste trabalho foram identificados dezoito intervalos Alfvênicos com durabilidade maior que dois dias e vinte intervalos não-Alfvênicos também de longa duração. A correlação linear do IESTE com IESE, IEENTR, e IERPDE foi de 60, 8%, -82, 2% e 31, 5%, respectivamente. No estudo dos DIs, o IESE e IEENTR mostraram resultados semelhantes ao IESTE na caracterização dos eventos. No entanto, o IESTE foi melhor para identificar ICMEs, flux-ropes e MCs. O IESE se mostrou melhor para estudar eventos Alfvênicos de longa duração. Dos métodos utilizados apenas o RPDE não apresentou valores do IERPDE estatisticamente significativos para caracterizar os DIs. O trabalho deixa em aberto a possibilidade de utilizar de forma automática o IESE e IEENTR para estender o estudo estatístico em outros anos. A escolha do máximo do ciclo solar 23 permitiu analisar uma quantidade estatisticamente significativa de DIs, pois num período de mínimo teríamos mais dificuldades para caracterizá-los.Item Estudo termodinâmico da formação de moléculas em ambientes astroquímicos(2024-03-08) Oliveira, Sergio Pilling Guapyassu de; Ojeda González, Arian; Oliveira, Alexandre Soares de; Neto, Orlando Roberto; Pontes, Marcelo André Petry; Mateus, Marcelo Silva; São José dos CamposNeste trabalho realizamos uma investigação teórica/computacional sobre a formação de moléculas em ambientes espaciais. O trabalho foi dividido em duas partes sendo a primeira com o foco na termoquímica da formação de algumas moléculas selecionadas (ex., CO3, C4O, C3O2, C5O, entre outras) e, a segunda, com o foco no estudo de reações químicas relacionados a formação de fosfina (PH3) a partir de compostos iônicos e sua implicação em astroquímica. As moléculas selecionadas para o cálculo das entalpias de formação são espécies previstas de existirem em gelos astrofísicos quando são expostos a presença de radiação ionizante. Esses cálculos são utilizados, por exemplo, para um eventual ordenamento nos coeficientes de taxa calculados com o programa PROCODA, que mapeia a evolução química de gelos astrofísicos irradiados em laboratório, desenvolvido pelo Dr. Sergio Pilling. Em relação ao PH3, cabe salientar que, a química do fósforo é essencial à vida na Terra e sua detecção em ambientes astrofísicos, como a alta atmosfera do planeta Vênus, impulsionou investigações nos campos da astroquímica e astrobiologia com a finalidade de entender e propor mecanismos reativos fotoquímicos, geoquímicos ou biológicos que expliquem seu equilíbrio nestes ambientes. Os cálculos teóricos foram realizados utilizando o programa de química quântica ORCA Quantum Chemistry. Para a obtenção das entalpias de formação das moléculas selecionadas foram utilizados o método b3lyp e base def2-tzvp. Os cálculos das entalpias de reação para a formação de PH3 foram realizadas em três reações: i) PH+ + H2 PH3+; ii) PH + H2+ PH3+; e iii) PH3+ + e- PH3. Nessa etapa, o procedimento seguiu para etapas de otimização de geometria e cálculos de energia eletrônica e energia do ponto zero nos métodos MP2, M06-2X, ꞷB97X e ꞷB97X -D3 e verificados com o cálculo de coupled cluster (CC). Os valores das entalpias da reação i) revelaram que as reações são energeticamente favoráveis (ΔH < 0) em ambientes astrofísicos e ii) que a reação PH+ + H2 PH3+ possui dois estados de transição bem definidos. Os valores obtidos nesse estudo auxiliam no entendimento da formação e presença de moléculas em ambientes espaciais e ajudam a contribuir com a melhor compreensão da área de astroquímica e astrobiologia tanto na fase gasosa quanto na fase sólida.Item Investigação de laboratório de bombardeio de agentes ionizantes em gelos ricos em metanol e etanol : implicação na lua de Saturno e outros ambientes astrofísicos(2021-11-29) Oliveira, Sergio Pilling Guapyassu de; Ojeda González, Arian; Oliveira, Alexandre Soares de; Andrade, Diana Paula de Pinho; Chagas, Láysa Cristina Araujo Resende; Freitas, Fabricio Moreira; São José dos CamposNas regiões frias do espaço, a presença de radiação na faixa de UV, raios-X e raios cósmicos tem excitado, ionizado e dissociado moléculas, permitindo que ocorram novos canais de reação química (tanto em fase gasosa quanto em gelos) e, com isso, produzindo espécies químicas novas e aumentando a complexidade dessas regiões. Em particular, os gelos astrofísicos encontrados nestas regiões frias, além de catalisar diversas reações químicas, são também um reservatório de espécies orgânicas no espaço. Neste trabalho foi experimentalmente simulada a interação de dois gelos com a radiação ionizante. O primeiro experimento foi realizado com elétrons rápidos (1 keV) em uma amostra de metanol e amônia (CH3OH:NH3) na proporção de 10 partes de metanol para cada 1,4 partes de amônia e o segundo foi realizado através da radiação de fótons no espectro de ultravioleta e raios-X moles (6 a 2000 eV) em uma amostra de etanol puro (CH3CH2OH) que reproduzem as condições físico-químicas de alguns ambientes espaciais como o satélite natural Encélado de Saturno, gelos dentro de nuvens moleculares, gelos nas vizinhanças de objetos compactos (fontes importantes de raios-X), entre outros. O metanol foi encontrado na fase sólida em regiões frias, como superfícies de cometas, gelos nas proximidades de objetos estelares jovens e discos protoplanetários, bem como (na fase gasosa) em diferentes regiões do meio interestelar e interplanetário. A amônia (NH3) também foi detectada no meio interestelar em gelos astrofísicos isolados ou na superfície de Encélado, em conjunto com o metanol. O etanol, por sua vez, foi detectado no meio interestelar em nuvens moleculares como Sagittarius B2, em nebulosas como Orion KL e tem traços identificados nas proximidades de Saturno. Os experimentos foram realizados em gelos produzidos utilizando uma câmara portátil de alto vácuo do Laboratório de Astroquímica e Astrobiologia (LASA/UNIVAP) acoplada à linha de luz de monocromador de grade esférica (SGM) no Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS) em Campinas e em um canhão de elétrons no LASA em São José dos Campos. Os espectros de CH3OH:NH3 irradiada com elétrons apresentaram a formação das espécies filhas CO2, CO e OCN-, cujas seções de choque de formação experimental foram determinadas como 3,8 × 10-19 cm2, 3,1 × 10-19 cm2 e como 3,5 × 10-19 cm2 respectivamente. Já a seção de choque efetiva de destruição de CH3OH foi de 3,3 × 10-19 cm2 e de NH3 foi de 5,0 × 10-21 cm2. Os espectros de CH3CH2OH irradiada com raios-X moles apresentaram a formação das espécies filhas CO2, CO, H2O, CH4, CH3(CO)CH3 (acetona), e CH3COOH (ácido acético), cujas seções de choque de formação experimental foram determinadas como 7,5 × 10-19 cm2, 2,8 × 10-18 cm2, 4,4 × 10-19 cm2, 3,4 × 10-18 cm2, 2,2 × 10-18 cm2 e como 1,1 × 10-18 cm2 respectivamente. Já a seção de choque efetiva de destruição de CH3CH2OH foi de 9,9 × 10-18 cm2. Os valores de abundância percentual de cada espécie (EBR%) após o equilíbrio químico do sistema ser atingido foram, também, determinados: para moléculas irradiadas com elétrons rápidos assumindo os valores de CH3OH (62,4 %), CO (14,2 %), Espécies Desconhecidas (11,5 %), NH3 (7,8 %), CO2 (3,2 %) e OCN- (0,9 %); para moléculas irradiadas com raios-X moles assumindo os valores de CH3CH2OH (48,2 %), CH4 (21,3 %), Espécies Desconhecidas (15,4 %), H2O (7,1%), CH3(CO)CH3 (5,0 %), CO (2,3 %), CH3COOH (0,4 %) e CO2 (0,3 %). A partir dos dados obtidos foram realizadas estimativas de abundâncias químicas em Encélado e outros ambientes do cenário astrofísico atual.Item Investigação observacional da candidata a variável cataclísmica polar CRTS J091936.6-055519(2023-03-03) Palivanas, Natália; Oliveira, Alexandre Soares de; Jablonski, Francisco José; Oliveira Filho, Irapuan Rodrigues de; Palivanas, Natália; São José dos CamposEste trabalho tem como objetivo principal o estudo da candidata a variável ca- taclísmica polar CRTS J091936.6-055519, selecionada a partir de estudos prévios exploratórios, com dados de múltiplas técnicas observacionais. Para isso, utilizamos dados de fotometria, espectroscopia e polarimetria obtidos nos observatórios OPD e SOAR, e do telescópio espacial TESS. Buscando por periodicidades nos dados de fotometria TESS, determinamos o período orbital, até então desconhecido, em P = 0, 078100 ± 0, 000002 d, abaixo do period gap das variáveis cataclísmicas. A curva de luz é modulada pelo período orbital, com morfologia compatível à de uma polar não eclipsante. Os espectros possuem um contínuo plano com linhas de emissão em comprimentos de onda típicos de polares, ressaltando-se a presença de H ß e He II 4686 Å intensas e com razão He II/H ß ? 0.75. A velocidade radial das linhas de emissão, ajustadas como uma componente e como a combinação de duas componentes, seguem a modulação orbital do período encontrado e com amplitudes de até 500 km/s. A curva de luz obtida como subproduto da polarimetria é dominada por flickering e, quando em fase, mostra uma modulação compatível com o período orbital. A busca de periodicidades nos dados de fotometria, polarização e velocidade radial recuperam o período orbital obtido com os dados TESS, contudo com menos precisão devido à menor cobertura e resolução temporal das observações. Os dados polarimétricos indicam a presença polarização linear e circular no filtro V, ainda que pouco intensas. A polarização circular varia entre ±8% de forma independente da modulação orbital. As características analisadas apontam para o caso de uma polar com baixa polarização, porém dados adicionais podem auxiliar na confirmação da classificação. De todo modo, descobertas como a CRTS J091936.6-055519 certamente contribuem para aprimorar o debate e entendimento acerca das variáveis cataclísmicas.Item Modelagem da Variável Cataclísmica Polar 1RXS J174320.1-042953 = V3704 Oph(2022-05-30) Oliveira, Alexandre Soares de; Rodrigues, Claudia Vilega; Oliveira Filho, Irapuan Rodrigues de; Oliveira, Sergio Pilling Guapyassu de; Carciofi, Alex Cavaliéri; Jablonski, Francisco José; Martins, Murilo; São José dos CamposAs variáveis cataclísmicas são sistemas binários, de curto período orbital, formados por uma estrela próxima à sequência principal que transfere matéria para a companheira anã branca. Nas polares, subclasse desses sistemas, a matéria trans- ferida se conecta às linhas do intenso campo magnético da anã branca, formando uma coluna de acreção que conduz a matéria até um choque na sua superfície. Na coluna de acreção e na região do choque é emitida intensa radiação ciclotrônica e em raios-X moles. Nesta tese apresentamos os resultados da modelagem de dados ópticos de fluxo total e fluxo polarizado, juntamente com dados de raios-X, da po- lar 1RXS J174320.1-042953 (= V3704 Oph). A modelagem foi feita com o código CYCLOPS (CYCLOtron emission of PolarS ), que calcula a emissão radiativa de uma região pós-choque tridimensional e não-homogênea, a fim de estimar parâme- tros físicos e geométricos do sistema. Encontramos degenerescência no conjunto de parâmetros quando aplicamos a modelagem a dados de bandas individuais ou ex- clusivamente aos dados de raios-X. Essa degenerescência foi quebrada ao modelar o conjunto completo de dados simultaneamente, resultando em um modelo que apre- senta baixa inclinação, com ?? ˜ 21°, campo magnético no polo da anã branca com valor de 12 ????, considerado baixo para sistemas polares, e alta massa para a anã branca, ?????? ˜ 1,36 ???. Essa massa é incomum entre as anãs brancas em sistemas binários, que caso confirmada tornaria V3704 Oph um objeto de destaque entre as polares.Item Revised ephemeris and orbital period derivative of the supersoft X-ray source CAL 87 based on 34 yr of observations(Royal Astronomical Society) Stecchini, Paulo Eduardo Freire; Jablonski, Francisco José; Diaz, Marcos P.; D’Amico, Flávio; Oliveira, Alexandre Soares de; Palivanas, Natália; Saito, Roberto KalbuschIn this study, we present an analysis of over 34 yr of observational data from CAL 87, an eclipsing supersoft X-ray source. The primary aim of our study, which combines previously analysed measurements as well as unexplored publicly available data sets, is to examine the orbital period evolution of CAL 87. After meticulously and consistently determining the eclipse timings, we constructed an O − C (observed minus calculated) diagram using a total of 38 data points. Our results provide confirmation of a positive derivative in the system’s orbital period, with a determined value of s s−1. We observe a noticeable jitter in the eclipse timings and additionally identify a systematic delay in the X-ray eclipses compared to those observed in longer wavelengths. We discuss the interplay of the pertinent factors that could contribute to a positive period derivative and the inherent variability in the eclipses.Item Search for Magnetic Accretion in SW Sextantis Systems(IOP science) Lima, Isabel de Jesus; Rodrigues, Claudia Vilega; Lopes, Carlos Eduardo Ferreira; Szkody, Paula; Jablonski, Francisco José; Oliveira, Alexandre Soares de; Silva, Karleyne M. G.; Belloni, Diogo; Palhares, Matheus Soares; Shugarov, Sergey; Baptista, Raymundo; Almeida, Leonardo Andrade deSW Sextantis systems are nova-like cataclysmic variables that have unusual spectroscopic properties, which are thought to be caused by an accretion geometry having part of the mass flux trajectory out of the orbital plane. Accretion onto a magnetic white dwarf is one of the proposed scenarios for these systems. To verify this possibility, we analyzed photometric and polarimetric time-series data for a sample of six SW Sex stars. We report possible modulated circular polarization in BO Cet, SW Sex, and UU Aqr with periods of 11.1, 41.2, and 25.7 minutes, respectively, and less significant periodicities for V380 Oph at 22 minutes and V442 Oph at 19.4 minutes. We confirm previous results that LS Peg shows variable circular polarization. However, we determine a period of 18.8 minutes, which is different from the earlier reported value. We interpret these periods as the spin periods of the white dwarfs. Our polarimetric results indicate that 15% of the SW Sex systems have direct evidence of magnetic accretion. We also discuss SW Sex objects within the perspective of being magnetic systems, considering the latest findings about the demography, formation, and evolution of cataclysmic variables.Item The contact binary system TYC 7275-1968-1 as seen by optical, UV and X-ray observations(Elsevier) Lima, Isabel de Jesus; Mattiuci, Ana Carolina; Luna, Gerardo Juan Manuel; Oliveira, Alexandre Soares de; Rodrigues, Claudia Vilega; Palivanas, Natália; Nuñez, Natalia EdithWe present an analysis of publicly available X-ray and optical observations of TYC 7275-1968-1, a contact binary, red nova progenitor candidate. The long optical time series of ASAS-3, SuperWASP, CRTS, Gaia, ASASSN, and TESS enabled us to improve its orbital period to 0.3828071 ± 0.0000026 d. We show the presence of an X-ray and UV source associated with TYC 7275-1968-1 from Neil Gehrels Swift Observatory, that was previously assumed to be the counterpart of CD -36 8436 (V1044 Cen), a symbiotic star located 22 arcsec from the red nova candidate. The X-ray data indicate the presence of a region with a temperature of 𝑘𝑇 = 0.8+0.9 −0.1 keV and a luminosity of 1.4+0.1 −0.2 × 1031 erg s−1 in the range 0.3 – 10 keV. The detection of X-rays and modulated UV emission suggests that both components of the binary are chromospherically active.