Navegando por Autor "Silva, Carlos Augusto Priante da"
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Item Desenvolvimento de biomaterial à base de Acmella Oleracea (L.) R. K. Jansen com atividades cicatrizante, antibacteriana e antitumoral(2021-05-25) Soares, Cristina Pacheco; Castilho, Maiara Lima; Silva, Newton Soares da; Oliveira, Luciane Dias de; Perazzo, Fabio Ferreira; Silva, Carlos Augusto Priante da; Menegon, Renato Farina; São José dos CamposAcmella oleracea popularmente conhecida como jambu, é utilizada na medicina alternativa e culinária popular do Brasil e diversos outros países, tendo diversos metabólitos secundários associados à sua bioatividade, como compostos fenólicos e flavonoides. Estas atividades incluem sua capacidade anestésica, antibacteriana e cicatrizante. Assim, este trabalho teve como objetivo desenvolver uma membrana de quitosana a base do extrato foliar de A. oleracea para aplicação médica em feridas superficiais, avaliando sua capacidade antibacteriana, cicatrizante e antitumoral, para indicação no tratamento de câncer epidermóide. O extrato metanolico utilizado foi obtido por maceração assistida por ultrassom e em seguida fracionado com os solventes Acetato de etila e Butanol. A atividade cicatrizante e tóxica das amostras (Extrato bruto, Fração Butanol e Fração Acetato de etila) assim como o biomaterial (Membrana de quitosana, Membrana de quitosana associada ao extrato bruto e Membrana de quitosana associada a fração butanol) foram avaliadas através da capacidade proliferativa em linhagem L929 (fibroblasto de camundongo) e HEp-2 (Carcinoma de laringe humana) por fechamento de ferida in vitro e ensaios de citotoxicidade (Cristal violeta e MTT), além de genotoxicidade por teste de micronúcleo. A ação antibacteriana dos extratos e membrana em cepas Staphylococos aureus e Escherichia coli, foi avaliada pela densidade celular e formação unidades formadoras de colônias a partir do contato com o biomaterial. Estes testes mostraram a capacidade do material de aumentar a proliferação celular e atividade mitocondrial e não levar à formação de micronúcleos em linhagem L929 pela fração butanol, não observado o mesmo na fração acetato de etila e extrato bruto, havendo queda da viabilidade neste último. A atividade antitumoral avaliada pelos mesmos testes em linhagem HEp-2 (Câncer de laringe humano) determinou a capacidade citotóxica da fração butanol ao reduzir a densidade celular e atividade mitocondrial, o que também foi observado na fração acetato de etila e extrato bruto principalmente na maior concentração testada de 1000 µg/mL, não havendo o fechamento da ferida in vitro. Teste de citotoxicidade com microrganismos determinaram a capacidade dos extratos e frações em evitar infecções oportunistas que forem infligidas por S. aureus, sendo todas as amostras eficientes em reduzir o número de bactérias. A fração butanol apresentou um maior rendimento, melhor atividade proliferativa e cicatrizante, não genotóxica e antibacteriana para a cepa S. aureus quando comparado ao extrato bruto e fração Acetato de etila. Ao avaliar a ação das membranas por citotoxicidade indireta observa-se o aumento da densidade celular em células L929 quando incubadas com a membrana associada ao extrato bruto em 48 h de incubação e ação citotóxica do biomaterial associado a fração butanol frente ao teste de cristal violeta, porém havendo aumento da atividade mitocondrial em todos os grupos. Em contrapartida há redução na densidade celular do biomaterial contendo extrato bruto em células HEp-2 e baixa da atividade mitocondrial para a célula em todos os grupos. Apenas a membrana com extrato bruto apresentou atividade antibacteriana com redução no número de células e sem nenhuma unidade de colônia formada. Sendo a única membrana também a permanecer liberando seus compostos após 48h de degradação enquanto outras degradaram em 24h, além de não apresentarem formação de poros visto por microscopia eletrônica de varredura. O biomaterial contendo o extrato bruto foi apontado como a mais viável a compor uma membrana que servirá como biomaterial liberador para atuar em casos de feridas cutâneas, induzindo a cicatrização, matando células tumorais testadas e evitando a infecção local.Item Manual para docentes do ensino médio : o ensino de botânica utilizando como ferramenta as práticas artísticas(2020) Joaquim, Walderez Moreira; Silva, Carlos Augusto Priante da; Maia, Maria Angélica Gomes; Oliveira, Anamaria da Silva Martin Gascón; França, Rafaele Miranda; Ribeiro, Lindsay Caroline de Brito; São José dos CamposO ensino de botânica ainda é amplamente transmitido por meio de aulas tradicionais expositivas, seja pela falta de conhecimento de materiais diferenciados para as aulas ou então por negligência do professor em apenas pontuar o conteúdo a ser transmitido, fazendo do aluno um sujeito passivo do aprendizado. O objetivo deste trabalho é propor um manual para docentes do ensino médio, visando auxiliar sua prática docente quanto a disciplina de botânica por meio da interdisciplinaridade entre biologia e artes. O manual foi elaborado pelo Google Slide, um aplicativo online que permite a criação de matérias gratuitamente. O material foi publicado em duas plataformas, na plataforma Issuu, uma plataforma online que permite a publicação de materiais em formato de e-book, onde o docente poderá acessar o material online, e na plataforma Slideshare, onde o professor poderá baixar o material em formato de pdf. Concluiu-se que as atividades propostas apresentam potencialidade no processo ensino-aprendizagem, uma vez que o aluno se torna um sujeito ativo.