Navegando por Autor "Stecchini, Paulo Eduardo Freire"
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Item Análise das velocidades do padrão de barras em simulações de galáxias espirais pelo método de Tremaine-Weinberg(2025-02-28) Oliveira Filho, Irapuan Rodrigues de; Peruari, Ivânio; Villamizar, Nelson Vera; Oliveira, Alexandre Soares de; Stecchini, Paulo Eduardo Freire; Andrade, Stephanie Moraes de; São José dos CamposO estudo da dinâmica de barras em galáxias espirais barradas é essencial para compreender sua evolução estrutural e a redistribuição de momento angular nesses sistemas. Neste trabalho, é aplicado o método de Tremaine-Weinberg em modelos de simulações numéricas de N-corpos para estimar a velocidade do padrão (Ωp) da barra de galáxias espirais e investigar como diferentes inclinações da galáxia e variações na distribuição de massa afetam essa estimativa. A partir das simulações de N-corpos e da análise de duas galáxias distintas, é possível obter uma comparação detalhada sobre a evolução da barra e sua desaceleração ao longo do tempo. Os resultados indicam que o método fornece estimativas confiáveis de Ωp, mas sua precisão é influenciada pela inclinação da galáxia e pela escolha dos traçadores. No Modelo 1, o valor conhecido de Ωp, para o tempo de 1,45 bilhões de anos, é de 33 km/s/kpc , com uma margem de erro de }3 km/s/kpc, e foram encontrados os valores de 23 km/s/kpc }4 km/s/kpc para a inclinação de 20°, 28 km/s/kpc }2 km/s/kpc para 40° e 25 km/s/kpc }4 km/s/kpc para 60°, evidenciando a hipótese de que a inclinação é um fator importante a se considerar ao realizar as análises. Para o tempo de 3 bilhões de anos, ainda do Modelo 1, o valor conhecido de Ωp é de 29 km/s/kpc, com uma margem de erro de }3 km/s/kpc, e foram encontrados valores de 24 km/s/kpc }4 km/s/kpc para 20°, 26 km/s/kpc }3 km/s/kpc para 40°, 25 km/s/kpc }3 km/s/kpc para 60° e 20 km/s/kpc }8 km/s/kpc para 80°. Já no Modelo 2, foi utilizado o tempo de 1,73 bilhões de anos, e o valor conhecido de Ωp é de 64 km/s/kpc, com uma margem de erro de }3 km/s/kpc, através das análises os valores encontrados foram de -64 km/s/kpc }2 km/s/kpc para a inclinação de 20°, -63 km/s/kpc }3 km/s/kpc para 40°, -47 km/s/kpc }6 km/s/kpc para 60° e -26 km/s/kpc }12 km/s/kpc para 80°. Além disso, observou-se uma tendência de desaceleração da barra nos dois modelos, mas no Modelo 2, Ωp diminuiu de 120 km/s/kpc nos estágios iniciais para 60 km/s/kpc, indicando a transferência de momento angular da barra para o disco e o halo. Este estudo trouxe uma contribuição importante ao avaliar o impacto da inclinação na aplicação do método de Tremaine-Weinberg, permitindo uma análise detalhada das limitações da técnica em diferentes configurações geométricas. Os resultados reforçam a importância do método de Tremaine-Weinberg na análise da dinâmica de barras galácticas e sua aplicabilidade tanto em simulações numéricas quanto em observações astronômicas, contribuindo para a compreensão da evolução dessas estruturas no contexto da astrofísica extragaláctica.Item Análise observacional das Variáveis Cataclísmicas magnéticas CRTS J022732.9+130617, RX J0525.3+2413 e CRTS MLS101203 J045625+182634(2024-09-24) Oliveira, Alexandre Soares de; Stecchini, Paulo Eduardo Freire; D'Amico, Flavio; Prado, Roger do; São José dos CamposEste estudo teve como objetivo a análise observacional das variáveis cataclís- micas magnéticas CRTS J022732.9+130617, RX J0525.3+2413 e CRTS MLS101203 J045625+182634, utilizando uma combinação de múltiplas técnicas observacionais, incluindo dados de fotometria com o telescópio TESS, espectroscopia com o telescó- pio SOAR e polarimetria com o de 1,6 m do OPD. Para CRTS J022732.9+130617 o diagrama O-C, construído com instantes de eclipses obtidos dos dados TESS acres- centados a instantes obtidos da literatura, permitiu refinar a efeméride publicada e reduzir a incerteza do período orbital por um fator 7. As curvas de velocidades radiais obtidas da série temporal de espectros apresentam semi-amplitudes típicas de polares e um período espectroscópico igual ao período obtido fotometricamente. A polarimetria revelou polarização circular modulada com o período orbital, vari- ando entre -12% e 6%, e polarização linear entre 5% e 10%. A RX J0525.3+2413, por sua vez, é uma candidata a variável cataclísmica magnética com período or- bital desconhecido. As análises de periodicidades nos dados do survey fotométrico CRTS e do TESS não revelaram o período orbital. O espectro de potências dos dados de alta resolução temporal do setor 71 do TESS mostrou um pico em 226,32 s que consideramos uma detecção limítrofe do período de rotação da anã branca, que foi reportado na literatura apenas em raios-X. As curvas de velocidades radi- ais não apresentaram modulações significativas e nem permitiram a determinação do período orbital. Uma análise de dados públicos de raios-X do satélite NuSTAR revelou um pico em 0,0044 Hz (226,4 s) nos dados entre 5 e 12 keV, coincidente com o período de rotação da anã branca reportado na literatura, confirmando sua natureza como polar intermediária. Os dados de polarimetria não apresentaram qualidade suficiente para confirmar a presença de polarização circular ou linear. No estudo da candidata a polar MLS101203 J045625+182634, os dados TESS confir- maram o candidato a período orbital da literatura, obtido nos dados do CRTS. A série temporal de espectros confirma o período orbital e mostra sinais da estrela secundária. Concluímos que este objeto é uma polar dentro do intervalo de períodos das variáveis cataclísmicas, observada em baixo estado de acresção de matéria.Item Revised ephemeris and orbital period derivative of the supersoft X-ray source CAL 87 based on 34 yr of observations(Royal Astronomical Society) Stecchini, Paulo Eduardo Freire; Jablonski, Francisco José; Diaz, Marcos P.; D’Amico, Flávio; Oliveira, Alexandre Soares de; Palivanas, Natália; Saito, Roberto KalbuschIn this study, we present an analysis of over 34 yr of observational data from CAL 87, an eclipsing supersoft X-ray source. The primary aim of our study, which combines previously analysed measurements as well as unexplored publicly available data sets, is to examine the orbital period evolution of CAL 87. After meticulously and consistently determining the eclipse timings, we constructed an O − C (observed minus calculated) diagram using a total of 38 data points. Our results provide confirmation of a positive derivative in the system’s orbital period, with a determined value of s s−1. We observe a noticeable jitter in the eclipse timings and additionally identify a systematic delay in the X-ray eclipses compared to those observed in longer wavelengths. We discuss the interplay of the pertinent factors that could contribute to a positive period derivative and the inherent variability in the eclipses.