Navegando por Assunto "Fadiga muscular"
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Item Efeito da fotobiomodulação com laser de baixa intensidade na fadiga muscular de bíceps braquial: análise por termografia infravermelha e dinamometria(2021-05-03) Lima, Mário Oliveira; Arisawa, Emília Angela Loschiavo; Mendes, Alessandro Corrêa; Marcos, Rodrigo Labat; Cogo, José Carlos; Stamborowski, Sadi Fernando; Martins, Rodrigo Álvaro Brandão Lopes; São José dos CamposA fadiga muscular(FM)é ocasionada por meio de alterações bioquímicas que modificam a mecânica da contração muscular, as quais resultam em alterações negativas na performance da contração. Diversos recursos são estudados com o intuito de atenuar este quadro, dentre eles pode-se citar a fotobiomodulação. Neste contexto, a termografia infravermelha é aplicada em esportes sob a justificativa de que as mudanças na temperatura da pele podem se correlacionar com processos inflamatórios ou com a FM.Portanto o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da fotobiomodulação na fadiga e na temperatura do músculo bíceps braquial.Para tal,foi realizado um estudo cruzado, na qual 14 voluntários do gênero masculino com idade entre 20 e 30 anos passaram pelos seguintes grupos: Controle, Placebo e Laser (PBMT). Para a indução da FMforam realizadas três Contrações Isométricas Voluntárias Máximas(CIVM) com duração de 50 segundos e intervalo de 50 segundos, utilizando um dinamômetro computadorizado. Durante a contração isométrica voluntária máxima foram avaliadosa força muscular e a temperatura por infravermelho aos 0, 5, 10 e 15 minutos após os testes. Foi possível observar, através de uma câmera termográfica as variações de temperaturas cutâneas, sendo queo grupo Laser apresentou queda menos acentuada da força muscular, evidenciando menor índice de fadiga muscular (p>0,05) em relação aos demais grupos. Na análise da temperatura o grupo Controle apresentou a maior média de temperatura, apresentando diferença significativa apenas para o Placebo. Os resultados sugerem que o grupo Controle apresentou o maior degaste físico, uma vez que houve uma elevação estatisticamente relevante em relação à temperatura basal. Já o grupo Laser apresentou efeito positivo na atenuação da FM e na termorregulação corporal, pois ocorreu um platô de valores térmicos nos períodos seguintes à FM.Salienta-se ainda que a variação de força nos instantes iniciais e finais, quando avaliados intergrupos, apresentaram resultados estatisticamente relevantes entre o grupo controle e laser.No presente estudo, podemos concluir o seguinte: A PBMT aplicada no músculo bíceps braquial de indivíduos hígidos, durante a realização de protocolos de fadiga, promoveu a atenuação da FM; A análise da força muscular demonstrou que os voluntários irradiados apesentaram menor variação durante os protocolos testados, sugerindo otimização do desempenho muscular; A PBMT contribuiu para a melhora da termorregulação corporal, avaliado pela termografia infravermelha, durante os protocolos de FM.Item Efeito da fotobiomodulação na fadiga muscular de bíceps braquial em indivíduos espásticos(2021-05-06) Lima, Mário Oliveira; Simioni, Andreza Ribeiro; Lucareli, Paulo Roberto Garcia; Spinelli, Bruna Moreira de Oliveira; Martins, Rodrigo Álvaro Brandão Lopes; São José dos CamposA espasticidade pode ser desencadeada pelo Acidente Vascular Encefálico (AVE), doença que acomete o sistema nervoso central (SNC). As alterações neuromusculares e bioquímicas geradas pela espasticidade tornam o músculo mais propenso à fadiga. Isso influencia negativamente nas atividades de vida diária e na qualidade de vida do paciente. Pesquisas tem utilizado a fotobiomodulação como recurso para melhorar a performance muscular, no entanto, pouco se sabe sobre seu efeito na fadiga muscular espástica. Desse modo, o objetivo desse trabalho é avaliar a atividade mioelétrica e a força isométrica máxima do músculo bíceps braquial espástico após a aplicação da fotobiomodulação, além de avaliar a intensidade dolorosa e a intensidade de esforço antes, logo após o protocolo de força, e depois de 24 horas e 48 horas. Trata-se de um estudo clínico, cego, cruzado, randomizado, no qual foram selecionados 7 indivíduos que apresentavam espasticidade em membro superior, com idade média de 51±14,16 anos. Os voluntários foram divididos em 3 grupos: controle, fotobiomodulação (PBMT) e placebo; de forma que todos compuseram em algum momento todos os grupos. Foi aplicado a PBMT (diodo laser, 808nm, 100mW, 3J/ponto, 9 pontos) no músculo bíceps braquial antes do protocolo de força. O protocolo consistiu em 3 contrações voluntárias máxima isométrica (CVMI) de bíceps braquial por 50 segundos seguido de 50 segundos de repouso a cada contração. Durante a CVMI, foi mensurada a força e sinal eletromiográfico. Foi observado aumento da força (p = 0,0025) e da atividade elétrica muscular (p = 1,91-6) no PBMT, porém o valor da frequência média da eletromiografia se mostrou superior no grupo placebo (p = 1,91-5). A avaliação da dor mostrou que apenas o grupo PBMT apresentou dor imediata em repouso e em movimento (p ? 0,05), não houve realce da dor após 24 e 48 horas para ambos os grupos. Segundo a avaliação de esforço, ambos os grupos não apresentaram exaustão (p ? 0,05). Com esses achados pode-se concluir que a fotobiomodulação contribuiu para o aumento da força e da ativação elétrica muscular, também desencadeou maior sensação dolorosa no grupo PBMT.Item Efeito do laser de baixa potência associado a um programa de fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico em voluntárias com incontinência urinária por esforço(2021-08-31) Lima, Fernanda Pupio Silva; Arisawa, Emília Angela Loschiavo; Carvalho, Regiane Albertini de; Silva, Aline Lanziloti da; Martins, Rodrigo Álvaro Brandão Lopes; São José dos CamposAs disfunções do assoalho pélvico feminino têm grande impacto na qualidade de vida da mulher em todas as áreas, social, psicológica e sexual. Entre tantas disfunções que são classificadas, a incontinência urinária por esforço é a condição clínica em que a mulher perde urina involuntariamente aos esforços, como tossir e espirrar, entre outros, causando grande constrangimento e afetando a qualidade de vida da mesma. Os tratamentos fisioterapêuticos encontrados na literatura se mostram eficazes, e como o assoalho pélvico é um conjunto de músculos, a fadiga muscular se faz presente na realização dos exercícios, no entanto, não existe na literatura o uso da fotobiomodulação de baixa intensidade na incontinência urinária. Esse estudo teve como objetivo avaliar o efeito da fotobiomodulação de baixa intensidade associado a protocolo de exercícios de fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico de mulheres com incontinência urinária por esforço, para evitar a fadiga muscular. Foi utilizado o aparelho laser de baixa intensidade infravermelho (808 nm, DMC Equipamentos –Brasil), potência de 100 mW com os parâmetros: 3 Joules de densidade de energia e fluência de 124 J cm². A aplicação foi realizada em 3 pontos no introito vaginal (lateral esquerda e direita; parede posterior) e em outros 3 pontos dentro da cavidade do canal vaginal (lateral esquerda e direita; parede posterior). Participaram do estudo 22 voluntárias divididas em dois grupos: Grupo 1 (laserterapia + fortalecimento) e Grupo 2 (laser placebo + fortalecimento). Considerando p <0,05, foram obtidos os seguintes resultados: no escore da qualidade de vida do Grupo 1, na avaliação (11,63±4,33) e na reavaliação (7,81±5,14), e no Grupo 2 (12,54±4,71 antes X 7,18±3,35 depois). Houve um aumento significativo da força muscular no Grupo 1 (8,36±6,65 antes X 13,81±8,92 depois) representado no Biofeedback em comparação ao Grupo 2 (16,90±15,64 antes X 15,54±9,09 depois). Com relação ao power do Grupo 1 dos músculos do assoalho pélvico (3,45±1,07 antes X 4,27±0,61 depois), e Grupo 2 (3,72±1,65 antes X 4,45±0,98 depois). No endurance, do Grupo 1 (3,90±2,35 antes X 5±1,90 depois) foi observado aumento significativo comparado ao Grupo 2 (3,90±3,08 antes X 6,36±3,52 depois), demonstrando o ganho da resistência nos músculos perineais. O tratamento de fotobiomodulação de baixa intensidade mostrou significativa eficácia em relação à fadiga dos músculos do AP após aplicação de um programa de fortalecimento em mulheres com incontinência urinária por esforço.Item Fotobiomodulação em células musculares e na articulação glenoumeral em simulação da puxada em técnicas de judô(2023-06-15) Lima, Elessandro Váguino de; Silva, Newton Soares da; Ferreira-Strixino, Juliana; Lima, Mário Oliveira; Franchini, Emerson; Ribeiro, Martha Simões; São José dos Campos,Pesquisas com fotobiomodulação tem apresentado resultados positivos no desempenho muscular, além de modular atividades a nível celular. Os objetivos da pesquisa foram: verificar o comportamento em células musculares C2C12, a partir da irradiaçao com LED; analisar o efeito da fotobiomodulação no torque e na fadiga muscular. Tanto as células musculares quanto o músculo deltoide, foram irradiados com LED Sportllux Advanced Pro, intercalados no comprimento de onda vermelho (660±20nm) infravermelho (850±20nm), simultaneamente. O tempo de exposição à irradiação foi de 600s. Para o ensaio de viabilidade as células foram incubadas com 100 ?L de soluomo de Cristal Violeta (CV); a atividade mitocondrial foi avaliada pelo ensaio colorimétrico MTT; o ensaio de fluorescência de núcleo (marcador DAPI) e citoesqueleto (marcador rodamina faloidina) foi realizado para estudar o citoesqueleto com base na alteração nos filamentos de actina. Os resultados da irradiação no estudo in vitro demonstraram: sinergismo da irradiação LED com indução na proliferação de células; efeito significativo (p<0,05) na cultura de células; aumento significativo (p<0,05) na atividade mitocondrial e viabilidade celular. A microscopia de fluorescência apresentou alinhamento dos componentes do citoesqueleto das células após a irradiação. Para analisar o desempenho muscular no estudo clínico, participaram 14 judocas masculinos. O protocolo consistiu em abdução e adução oblíquoa da articulação glenoumeral no dinamômetro isocinético. Os participantes realizaram 8 séries do movimento com a seguinte dinâmica: uma série de 5 repetições na velocidade angular de 90º/s; 4 séries de 10 repetições na velocidade angular de 240º/s; 3 séries de 5 repetições na velocidade angular de 90º/s. O intervalo de recuperação entre as 7 primeiras séries foi de 10s, e entre a 7ª e a 8ª série de 600s. Os participantes foram submetidos a três condições com intervalo de uma semana entre elas: sem aplicação de LED (No-LED), Grupo Controle; com aplicação de LED desligado (LED-Off), Grupo Placebo; com aplicação de LED ligado (LED-On), Grupo Irradiado. Os atletas foram avaliados quanto à percepção subjetiva de esforço após cada série do protocolo e antes do início da última série do protocolo, quanto à percepção subjetiva de recuperação. O atleta teve sua concentração de lactato dosada em 3 momentos: imediatamente, após 300s e após 600s do término da 7ª série do protocolo. Os resultados apontaram que houve instalação gradual de fadiga entre as séries em sequência, porém sem diferença significativa (p>0,05) entre os grupos com ou sem irradiação; houve aumento gradual da percepção de esforço com a dinâmica entre as séries, porém sem diferença significativa (p>0,05) nas condições com ou sem irradiação entre os grupos; a concentração de lactato aumentou após as 7 séries com relação aos valores de repouso, mas sem apresentar diferença significativa (p>0,05) entre os grupos controle, placebo ou irradiado. A conclusão foi de que houve influência no comportamento das células musculares C2C12 para o estudo in vitro; para o estudo clínico a fotobiomodulação pelo dispositivo LED não apresentou diferença significativa em nenhum dos parâmetros analisados.