Navegando por Assunto "Fitotoxicidade"

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    Estudo de biodegrabilidade, fitotoxidade e toxidade do polímero superabservente (SAP-Hidrosilo)
    (2022-10-27) Vieira, Lúcia; Gonçalves, Érika Peterson; Ortega, Fernando dos Santos; Arduino, Marylene de Brito; Fernandes, Adjaci Uchôa; Ferreira Neto, Jônatas Alves; São José dos Campos
    Trazer soluções para mitigar os efeitos das mudanças climáticas é um desafio para diversas áreas da ciência e tecnologia. Uma das consequências dessas mudanças climáticas são alterações nas chuvas, que assola muitas regiões do Brasil e do mundo. Em associação ao crescimento populacional, a demanda hídrica sofre pressões jamais vistas. O setor agrícola, que sustenta a sobrevivência básica da população, é o principal afetado pelas alterações nas chuvas. Por isso, para evitar perda de produtividade, depende fortemente em condicionar o solo e aumentar a irrigação. Os polímeros superabsorventes vêm sendo estudados para diversos tipos de aplicação, inclusive na agricultura para retenção de água no solo e diminuição da irrigação. O polímero superabsorvente submetido aos testes foi concedido pela empresa HIDROSILO, que é a base de poliacrilato de potássio. Sendo um produto utilizado na terra para plantio, ele interage com animais, plantas e microorganismos e se faz necessário a compreensão destas interações. Portanto, os estudos realizados neste projeto têm foco na análise da biodegradabilidade do HIDROSILO e suas interações com plantas, minhocas e tenébrios – estudo de toxicidade e fitotoxicidade. Foi empregado o teste de biodegradabilidade imediata de substâncias orgânicas hidrossolúveis ou pouco hidrossolúveis, porém não voláteis, pela medida do dióxido de carbono desprendido em sistema aberto (evolução de CO 2 ) para a análise da biodegradabilidade do polímero; o estudo de fitotoxicidade foi baseado na taxa de germinação de sementes de Lactuca sativa; já o estudo de toxicidade baseou-se na análise do ciclo de vida de três espécies: Tenebrio molitor, Einsenia fétida e Drosophila melanogaster. Os estudos concluíram que o polímero superabsorvente HIDROSILO não é considerado prontamente biodegradável (valor médio de 36,0 ± 13,8 % de desprendimento de CO 2 ao final de 28 dias de ensaio) e ele não apresentou toxicidade para animais e plantas.