Navegando por Assunto "Força muscular"
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Item Relevância do índice de respiração rápida e superficial e da força muscular periférica e respiratória como preditores de sucesso da extubação da ventilação mecânica(2020-03-05) Arisawa, Emília Angela Loschiavo; Silva, Fernanda Púpio; Fagundes, Alessandra de Almeida; Gonçalves, Cíntia Tókio Reis; Klug, Tania Ueb Machado; São José dos CamposA utilização de parâmetros preditivos para o desmame da ventilação mecânica invasiva (VMI) é um tema em que os estudos se divergem. Nesse contexto, esta pesquisa foi desenvolvida para nortear a respeito de alguns instrumentos que podemauxiliar neste processo.Considerando o exposto, o objetivo deste estudo foi compararos parâmetros da força muscular inspiratória (FMI), da força muscular periférica (FMP) e doíndice de respiração rápida e superficial (IRRS) como preditores de sucesso na extubação da VMI.Para tanto essas medidas foram coletadas em 30 pacientes internados em unidade de terapia intensiva, aptos para iniciar o processo de desmame da VMI. Esses participantesforam submetidos à coleta da Pressão Inspiratória Máxima (Pimáx), por meio do manovacuômetro digital, Índice de Respiração Rápida e Superficial obtido por meio do Ventilador Mecânico, enquanto a força muscular periférica foi mensurada pela escala da Medical Research Council (MRC). Posteriormenteesses pacientesforam mantidos por 30 minutos sob o teste de respiração espontânea e caso não apresentassem nenhum sinal de intolerânciaeramextubados. Na sequênciaforam acompanhadospor 48 horas e classificados como grupo sucessose não precisassemserreintubados durante este período ou grupo insucesso caso precisasse retornar ao suporte ventilatório invasivo.Os resultados encontrados mostraram que a FMP do grupo sucesso apresentou valorsuperior(50.60±17.30) ao observado no grupo insucesso (26.71±23.75), com pvalor estatisticamente significativo. A FMI do grupo sucesso (31.34±9.50) foi maior do que a verificada nogrupo insucesso (28.57±5.56),enquantoo IRRS do grupo insucesso foi menor (52.84±20.62) do que o grupo sucesso (56.13±23.66), emboraambossem significância estatística. Concluiu-seque de todos os preditores desucesso para extubação avaliados o IRRS e a força muscular inspiratória não se caracterizam como índices preditivosadequados para nortear a equipe multidisciplinar durante o processo de desmame da VMI. Por outro lado,a força muscular periférica se apresentou como preditor confiável parasucesso na extubação. A fraqueza da musculatura dos membros superiores e inferiores associada a doenças crônicas, como DPOC e ICC, favorecem o desfecho negativo da extubação, uma vez que essas patologias já constituem risco de falha na transição da ventilação mecânica para a ventilação espontânea.