Navegando por Assunto "Respiração artificial"
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Item Produção de filmes finos via ALD, PECVD e Sputtering visando aplicações biomédicas(2021-08-30) Vieira, Lúcia; Ramirez Ramos, Marco Antonio; Soares, Cristina Pacheco; Machado, João Paulo Barros; Contini, Rita de Cássia Mendonça Sales; Fukumasu, Newton Kiyoshi; Silva, Michely Glenda Pereira da; São José dos CamposÀ medida que a Doença do Vírus Corona 2019 (COVID-19) se dissemina pelos pulmões, os pacientes evoluem para uma síndrome respiratória aguda grave (SRAG), com isso tornando se imprescindível a realização de uma intubação orotraqueal (IOT) associada a Ventilação Mecânica (VM). Para a utilização da VM é necessário um dispositivo introduzido no paciente para acoplar ao ventilador, podendo ser um tubo endotraqueal (artefatos de poli cloreto de vinila (PVC) ou poliuretano (PU)). Estes artefatos ao mesmo tempo que dão suporte a vida no processo de ventilação pulmonar, podem carregar microrganismos para os pulmões. Assim posto, objetivou-se neste trabalho de tese, produzir e analisar comparativamente três tipos de filmes finos objetivando produzir uma superfície mais propicia ao controle de microrganismos. Os substratos utilizados foram os tubos endotraqueais utilizados nos processos de intubação (PU e PVC) e os filmes estudados foram: filme de carbono tipo-diamante (Diamond-like carbon, DLC) com e sem prata (Ag) obtido Deposição Química na Fase Vapor Assistida por Plasma (PECVD); filmes finos de carbono micro cristalino (µC) com e sem Ag obtidos via Magnetron Sputtering e também filmes finos de dióxido de titânio (TiO2) na fase anatase obtidos via Deposição por Camada Atômica (ALD). Os resultados de espectroscopia Raman mostraram que foram obtidos os filmes de DLC sobre PVC com as bandas características em posições próximas ao valor teórico, sendo banda D 1346,3 e banda G 1516.7 cm-1. A análise derelevância estatística da ação bacteriana dos filmes de DLC sobre PVC com prata, apresentou uma discreta redução das Unidades Formadoras de colônias (UFC) para cepa de S. aureus, em relação ao controle e ao grupo PVC DLC. Os espectros FTIR-ATR mostraram a manutenção da estrutura química do substrato de PU e PVC com as ligações químicas características para este material. As análises de espectroscopia Raman, dos filmes de carbono produzidos indicam que os filmes de µC apresentam formação de um filme semelhante ao de a-C:H com anéis micro grafíticos e fases amorfas, indicados pela razão entre as áreas das bandas ID/IG. Já a açãobacteriana dos filmes de µC em PU com Ag apresentou uma redução das UFC em relação ao controle, e apresentou redução estatística significante com *p<0.0001 entre o grupo µC com e sem prata e o PU puro. Ao final foi possível concluir o êxito na produção de filmes de DLC; µC e TiO2, aderentes em PU e PVC pelas técnicas estudadas. As análises microbiológicas foram realizadas em função das UFC nos substratos com e sem filme e pode ser concluído que os filmes produzidos e os resultados estatísticos apresentados com *p<0.0001 podem ser utilizados como alternativas antifúngicas para aplicações biomédicas, assim como para o desenvolvimento de superfícies melhoradas de PU e PVC.Item Relevância do índice de respiração rápida e superficial e da força muscular periférica e respiratória como preditores de sucesso da extubação da ventilação mecânica(2020-03-05) Arisawa, Emília Angela Loschiavo; Silva, Fernanda Púpio; Fagundes, Alessandra de Almeida; Gonçalves, Cíntia Tókio Reis; Klug, Tania Ueb Machado; São José dos CamposA utilização de parâmetros preditivos para o desmame da ventilação mecânica invasiva (VMI) é um tema em que os estudos se divergem. Nesse contexto, esta pesquisa foi desenvolvida para nortear a respeito de alguns instrumentos que podemauxiliar neste processo.Considerando o exposto, o objetivo deste estudo foi compararos parâmetros da força muscular inspiratória (FMI), da força muscular periférica (FMP) e doíndice de respiração rápida e superficial (IRRS) como preditores de sucesso na extubação da VMI.Para tanto essas medidas foram coletadas em 30 pacientes internados em unidade de terapia intensiva, aptos para iniciar o processo de desmame da VMI. Esses participantesforam submetidos à coleta da Pressão Inspiratória Máxima (Pimáx), por meio do manovacuômetro digital, Índice de Respiração Rápida e Superficial obtido por meio do Ventilador Mecânico, enquanto a força muscular periférica foi mensurada pela escala da Medical Research Council (MRC). Posteriormenteesses pacientesforam mantidos por 30 minutos sob o teste de respiração espontânea e caso não apresentassem nenhum sinal de intolerânciaeramextubados. Na sequênciaforam acompanhadospor 48 horas e classificados como grupo sucessose não precisassemserreintubados durante este período ou grupo insucesso caso precisasse retornar ao suporte ventilatório invasivo.Os resultados encontrados mostraram que a FMP do grupo sucesso apresentou valorsuperior(50.60±17.30) ao observado no grupo insucesso (26.71±23.75), com pvalor estatisticamente significativo. A FMI do grupo sucesso (31.34±9.50) foi maior do que a verificada nogrupo insucesso (28.57±5.56),enquantoo IRRS do grupo insucesso foi menor (52.84±20.62) do que o grupo sucesso (56.13±23.66), emboraambossem significância estatística. Concluiu-seque de todos os preditores desucesso para extubação avaliados o IRRS e a força muscular inspiratória não se caracterizam como índices preditivosadequados para nortear a equipe multidisciplinar durante o processo de desmame da VMI. Por outro lado,a força muscular periférica se apresentou como preditor confiável parasucesso na extubação. A fraqueza da musculatura dos membros superiores e inferiores associada a doenças crônicas, como DPOC e ICC, favorecem o desfecho negativo da extubação, uma vez que essas patologias já constituem risco de falha na transição da ventilação mecânica para a ventilação espontânea.