Navegando por Assunto "Galáxias"
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Item Análise de estruturas de galáxias espirais grand design via Séries e Transformadas de Fourier(2023-02-28) Oliveira Filho, Irapuan Rodrigues de; Oliveira, Virgínia Klausner de; Hernandez-Jimenez, José Andrés; Puerari, Ivânio; Vera-Villamizar, Nelson; Costa, Stella Faria; Caritá, Lucas Antonio; São José dos CamposUtilizando imagens do DESI Legacy Imaging Survey nas bandas g, r e z, foi realizada uma análise das estruturas espirais das galáxias IC 4566, NGC 768 e IC 1256. O objetivo deste trabalho é aplicar as Transformadas de Fourier unidimensional e bidimensional para análise das estruturas presentes em galáxias espirais grand design. Para isso, foram criados programas em P YTHON para implementação dos métodos, realizados testes com espirais teóricas e galáxias estudadas em outros trabalhos e assim, feita a aplicação nas três galáxias. Primeiramente, aplicamos a Série e a Transformada de Fourier bidimensional para determinação das componentes pmq dominantes em cada uma das estruturas espirais, além da medição do pitch angle a de cada modo. Em seguida, foi implementada a Transformada de Fourier unidimensional para determinação da ressonância de corrotação. Como resultado, IC 1256 apresentou como modo dominante m ? 3 e |a| « 21.8 , e as galáxias IC 4566 e NGC 768, m ? 2 com |a| « 16.9 e |a| « 18.9 , respectivamente. Com relação à ressonância de corrotação, para IC 4566 determinamos que o caráter do padrão espiral é trailing com raio de corrotação em 7.8 kpc e leading em 16 kpc; para NGC 768 o caráter do padrão é trailing e o raio de corrotação está em 15 kpc . Os métodos apresentam boa caracterização das estruturas espirais de galáxias grand design e os valores obtidos para o pitch angle aproximam-se de valores apresentados em outros estudos e técnicas.Item Determinação de abundância química do argônio em AGN tipo Seyfert 2(2021-12-08) Dors Junior, Oli Luiz; Krabbe, Angela Cristina; Sobral, David; Telles, Jose Eduardo; Riffel, Rogemar André; Santos, Adriano Francisco Monteiro dos; São José dos CamposDeterminações de abundância de metais em Núcleos Ativos de Galáxias (AGNs) são essenciais para o estudo da evolução química de galáxias, bem como, do Universo. Atualmente, existem apenas determinações quantitativas da abundância do oxigênio e nitrogênio (em relação ao hidrogênio) em regiões estreitas de AGNs, em particular, em núcleos Seyfert 2. A abundância de outros metais (e.g. Ar, Ne, S, etc.) ainda é pouco conhecida em AGNs. Neste contexto, desenvolvemos uma metodologia para calcular a abundância do argônio em relação a do hidrogênio na região de linhas estreitas de núcleos Seyfert 2. Com esse objetivo, intensidades de linhas de emissão estreitas observadas no espectro óptico (3000 ? ?(Å) ? 7200) de uma amostra de 64 núcleos Seyfert 2 (z < 0,25) obtidos do Sloan Digital Sky Survey DR7 e medidas pelo grupo MPA/JHU foram consideradas. Adotamos o método-Te para AGNs, que é baseado na determinação direta da temperatura eletrônica, juntamente com resultados de uma grade de modelos de fotoionização construídos com o código Cloudy, para obter um método para a derivação da abundância Ar/H. Nós encontramos que para uma faixa de metalicidade de 0,2 ? (Z/Z?) ? 2,0, núcleos Seyfert 2 apresentam abundância de Ar/H variando de ~ 0,1 a ~ 3 vezes o valor solar de argônio. Os valores de abundância de Ar/H e Ar/O obtidos para a nossa amostra estão em acordo com estimativas de extrapolações dos gradientes de abundância radial para as partes centrais do disco para quatro galáxias espirais. Combinamos nossos resultados de abundância com estimativas obtidas a partir de uma amostra de galáxias H ii que foram compiladas da literatura, e encontramos que a razão de abundância Ar/O diminui ligeiramente à medida que a abundância O/H aumenta. Finalmente, propomos uma calibração entre a razão de linhas fortes [ Ar iii]?7135/Ha e Ar/H que fornece valores da abundância do argônio similar aos derivados pelo método-Te.Item Determinação de metalicidade em núcleos de galáxias seyfert 2(2018-03-15) Castro, Claudio de Sousa; Dors Junior, Oli Luiz; Krabbe, Angela Cristina; Fernandes, Francisco Carlos Rocha; Riffel, Rogemar André; Rodriguez Ardila, Alberto; Cardaci, Monica Viviana; São José dos CamposAo longo das últimas décadas o trabalho envolvendo os objetos conhecidos como Active Galactic Nuclei (AGNs) vem ganhando cada vez mais atenção de diversos autores, no sentido aprimorar os conhecidos já adquiridos, mas também aprimorar esse conhecimento. Esses conhecimentos permeiam desde o entendimento dos processos físicos que nestes ocorrem, bem como aumentar a contribuição para um melhor mapeamento do Universo. A proposta inicial do projeto da tese partiu do fato de se explorar os valores tanto de metalicidade ( Z ) quanto do parâmetro de ionização (U ) dos AGNs disponíveis na literatura por meio das intensidades dos valores de suas linhas de emissão na faixa do espectro do infravermelho, ótico e ultravioleta. Após a obtenção destes valores, compará-las com os valores preditas por uma grade de modelos de fotoionização, construídos com o código CLOUDY. Até o ínicio deste trabalho de tese haviam na literatura apenas três calibrações (teóricas) para os AGNs relacionando as intensidades das linhas de emissão e aqueles obtidos pelo código, uma na faixa do ultravioleta e duas na faixa do ótico. Dentre os tipos de AGNs classificados, foi escolhido para esta análise as chamadas galáxias Seyfert. No primeiro momento, o trabalho se deu na região do ótico e foi obtida uma calibração entre a metalicidade (Z ) e as intensidades das razões de linhas de emissão N2O2 = log([NII]l6584/[OII]l3727) para uma mostra de ? 60 objetos. Para essa região do espectro eletromagnético a calibração ( Z N2O2 ) para os núcleos das galáxias Seyfert selecionadas da amostra uma larga faixa de metalicidades (0, 30 ? Z/Z ? 2, 00), com um valor médio de < Z >? Z . Estes valores obtidos da calibração foram comparados com outros fatores físcos (exemplo, luminosidade) para verificar se havia ou não alguma correlação. Seguindo o mesmo procedimento, partiu-se para a análise da região do ultravioleta e a calibração obtida entre a metalicidade (Z ) e as intensidades das razões com as linhas de emissão C43 = log[(CIVl1549+ CIII]l1909)/HeIIl1640], para uma amostra de ? 10 objetos, obtendo a calibração Z C43. Dessa calibração foi obtida uma faixa mais estreita de metalicidades ( 1, 00 ? Z/Z ? 1, 75), com um valor médio de < Z >? 1, 4Z . Finalmente, buscou-se comparar estes valores de metalicidades obtidos da calibração com os valores da luminosidade destes. Vale lembrar que as calibrações foram obtidas da comparações dos valores das intensidades de linhas de emissão das galáxias Seyfert escolhidas das amostras com os valores das grades construídas pelo CLOUDY por meio de interpolação linear entre estes valores através dos chamados "diagramas de diagnóstico"e que desta mesma maneira pode-se obter também, os valores dos parâmetros de ionização.Item Doubly ionized neon ionic abundance of seyfert 2 nuclei based on infrared and optical emission lines(2020-10-19) Dors Junior, Oli Luiz; Krabbe, Angela Cristina; Hagelle, Guillermo Frederico; Feltre, Anna; Armah, Mark; São José dos CamposOne of the most reliable method to determine the chemical abundance of heavy elements in gaseous nebulae is the (tau)e-method, which is based on the measurements of auroral emission lines (e.g., [O III] (lambda)4363 Å). However, this method yields unreal and subsolar abundances in AGNs. This phenomenon is customarily referred to as “temperature problem”, and its origin is an open question in nebular astrophysics. Comparison between optical and infrared abundances can be used to obtain the level of electron temperature fluctuations in AGNs, generally attributed to the origin of the temperature problem. In this work, optical and infrared emission-line intensities of neon from a sample of 36 Seyfert 2 nuclei compiled from the literature and used to calculate the ionic abundance of the neon twice ionized in relation to the hydrogen one ion (Ne2+/H+). This methodology makes it possible to obtain the level of electron temperature fluctuation necessary to conciliate the optical and infrared abundance values. We investigated the use of the Balmer decrement observed ratio of intensities of the 3 (seta) 2 (H(alfa) (lambda)6563 Å) and 4 (seta) 2 (H(beta) (lambda)4861 Å) transitions of the hydrogen atom compared to their intrinsic intensity ratio so as to yield a relative extinction in the Narrow Line Region (NLR) of Seyfert 2 nuclei and find that the use of (iota)(H(alfa)/H(beta)) = 2.85 gives (tau)e values of 700 ± 30 K higher than the (tau)e values derived from (iota)(H(alfa)/H(beta)) = 3.10. Our analysis show that, differences (D) between abundance values from optical and infrared lines range from 0.1334 ± 0.0219 to 2.0636 ± 0.0151 dex, with an averaged value of 0.6931 ± 0.0052 dex. This averaged value is approximately ~ 0.01 ± 0.01 dex higher than the one derived in H ii regions studies. We did not find any relation between the ionic abundance difference (D) and the ionization parameter (U), which implies D is independent from U. We estimated the level of temperature fluctuation in terms of the t2 parameter in the range from 0.0006 to 0.4365 ± 0.0053 with an average value of 0.1859 ± 0.0011. We conclude that, if electron temperature fluctuations are present in AGNs, they are somewhat more significant than in H ii regions.Item Estudo de Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos e gás ionizado em galáxias com núcleo ativo(2021-12-06) Krabbe, Angela Cristina; Oliveira, Sergio Pilling Guapyassu de; Pastoriza, Miriani Griselda; Wolff, Wania; Silva, Adriana Ribeiro da; Andrade, Diana Paula de Pinho; São José dos CamposO presente trabalho apresenta um estudo para uma amostra de galáxias com núcleos ativos visando caracterizar os principais tipos de moléculas de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (PAHs) presentes nesses objetos e as condições físicas locais de suas fontes irradiantes, bem como as características do gás ionizado residente, pela combinação de dados infravermelho com o ótico. Foram construídos modelos de fotoionização com o código CLOUDY para reproduzir as relações das linhas de emissão óptica em combinação com as relações de intensidade de emissão de PAHs. Verificou-se que as espécies contendo 10 até 82 átomos de carbono são as mais abundantes na amostra. Supõe-se que famílias de espécies com apenas dois ou três anéis fundidos, como amidas aromáticas pequenas, são alvos importantes que devem ser considerados em estudos experimentais/teóricos, bem como em estudos observacionais. Verifica-se que os modelos de fotoionização de Núcleo Ativo de Galáxias (AGNs) reproduzem a maioria dos dados observacionais em log(6.2/11.3) versus log([N ii]??6584/H??) usando o índice espectral de raios-X de ??o?? = -1.4. O fluxo PAH pequenos, bem como o fluxo de PAHs ionizados e de Heterocíclicos Nitrogenados Policíclicos Aromáticos (PANH) diminuem à medida que o parâmetro de ionização (log ?? ) aumenta. A relação de intensidade de 6.2/11.3 PAH apresenta anticorrelação entre a abundância de oxigênio e log ?? , no sentido de que a razão 6.2/11.3 diminui com o aumento da abundância de oxigênio e log ?? . Finalmente, verificou-se que o grau de ionização das espécies de PAH aumenta com a diminuição da razão 11.3/7.7 e o log ?? , de acordo com os modelos propostos por Draine & Li.Item N2, um indicador de metalicidade para AGN(2020-10-15) Carvalho, Sarita Pereira de; Dors Junior, Oli Luiz; Oliveira Filho, Irapuan Rodrigues de; Bergmann, Thaisa Storchi; Riffel, Rogemar André; Krabbe, Ângela Cristina; São José dos CamposNeste trabalho apresentamos uma calibração semi-empírica entre a metalicidade (Z) de Núcleos Ativos de Galáxias tipo Seyfert 2 e a razão de intensidade de linhas de emissão N2=log([N II] lambda6584/H alpha). Esta calibração foi derivada utilizando um diagrama [O III] lambda 5007/[O II] lambda3727 versus N2 contendo dados observacionais e resultados de modelos de fotoionização construídos com o código Cloudy. A amostra observacional consiste em 463 núcleos Seyfert 2 (redshift z ? 0.4) obtidos do banco de dados do Sloan Digital Sky Survey DR7. A relação obtida Z-N 2 é válida para o intervalo 0.3 ? (Z/Z?) ? 2.0 a qual corresponde -0.7 ? (N 2) ? 0.6. Os efeitos da variação do parâmetro de ionização (U), densidade eletrônica e a inclinação da distribuição espectral de energia nas estimativas de Z são da ordem da incerteza produzida pelo erro observacional de N2. Este resultado indica a grande confiabilidade de nossa calibração Z -N 2. Obtivemos uma relação entre U e a razão de linhas [O III]/[O II], quase independente de outro parâmetro nebular.