Navegando por Assunto "Ionosfera"
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Item Estudo da ionosfera sobre o equador magnético no setor brasileiro durante diferentes períodos de atividade solar(2021-03-29) Pillat, Valdir Gil; Ojeda González, Arian; Tardelli, Alexandre; Bolzan, Maurício José Alves; Cardoso, Felipe Antônio; Fagundes, Paulo Roberto; São José dos CamposA ionosfera e sua dinâmica de plasma são temas de estudos desde a sua descoberta, compreender a dinâmica desta região da atmosfera terrestre é fundamental para a compreensão dos fatores que influênciam o funcionamento de satélites e equipamentos tecnológicos que suportam sistemas de telecomunicação baseada em sinais eletromagnéticos ou ondas de rádio, cuja aplicabilidade é parte fundamental do dia-a-dia da sociedade humana moderna. Este trabalho utiliza receptores GPS (Global Posioting System) de 19 estações GPS-TEC, da Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo (RBMC), que estão localizados entre ±5° de latitude magnética a partir do equador magnético, para analisar o Conteúdo Eletrônico Total (TEC) da ionosfera na região do equador magnético, sobre o setor brasileiro, com o objetivo de identificar as características desta região para os dias geomagneticamente calmos (DST> -30 nT) nos anos de 2015 e 2018. Utilizaram-se ferramentas computacionais desenvolvidas especialmente para este trabalho para organizar os dados obtidos pelos receptores GPS com resolução de 1 minuto, para os 24 meses estudados, permitindo a manipulação eficiente e a obtenção de informação relevante da variação do TEC sobre o equador magnético. Este estudo mostrou que o valor máximo do TEC registrado para períodos de alta atividade é, aproximadamente, duas vezes maior que os valor de TEC máximo registrado nos períodos de baixa atividade solar, para o mesmo período do ano. Observou-se, também, que independente da época do ano, ou período de atividade solar, o mínimo valor de TEC é de ~2,5 TECU e é registrado no horário de 09:00 UT. Os resultados mostram, também, que nos meses de final de inverno, primavera-verão e início de outono, do ano de 2015 (alta atividade solar) o TEC apresenta um segundo pico por volta das 00:00 UT. Também se verificou a viabilidade de utilizar as ferramentas computacionais desenvolvidas neste trabalho para estudar o desenvolvimento de irregularidades ionosféricas em um curto espaço de tempo (dias). Com este objetivo selecionou-se o período geomagnético de 27-28 de setembro de 2017 onde foi possível verificar que houve a inibição na evolução de irregularidades ionosféricas durante a fase principal deste período geomagneticamente perturbado.Item Estudo das variações diária e mensal da anomalia de ionização Equatorial (EIA) sobre o setor brasileiro durante 2016 (fase decrescente do ciclo solar 24(2020-09-29) Fagundes, Paulo Roberto; Tardelli, Alexandre; Muella, Marcio Tadeu de Assis Honorato; Denardini, Clezio Marcos; Bolzan, Maurício José Alves; Dias, Maukers Alem Lima; São José dos CamposO presente estudo investiga as variações das características da Anomalia Ionosférica Equatorial (Equatorial Ionization Anomaly - EIA), no setor brasileiro, em 2016 (fase decrescente do ciclo solar 24), utilizando dados de Conteúdo Eletrônico Total (Total Electron Content - TEC). Os dados foram obtidos por meio de 35 receptores de Sistema de Posicionamento Global (Global Positioning System - GPS) –TEC, de dupla frequência, distribuídos em 3 linhas perpendiculares ao equador magnético, denominadas de setores (oeste, central e leste), do equador magnético até além do pico sul da anomalia. Os dados Conteúdo Eletrônico Total na Vertical (Vertical Total Electron Content - VTEC) foram obtidos a partir de dados de TEC das estações de GPS-TEC, que foram comparados aos dados de VTEC calculados pelo modelo International Reference Ionosphere - IRI. Notou-se que a EIA apresenta uma variação semianual nos três setores, com máximo principal durante o verão, mínimo durante o inverno e máximo secundário durante a primavera. Além disso, a EIA mostra seu comportamento clássico com uma depressão (vale) ao redor do equador magnético e cristas em baixas latitudes (de ± 15° a ± 20°). Quando a EIA não é formada, a ionização máxima se localiza em torno do equador magnético e as cristas da anomalia estão ausentes. Durante a investigação, notou-se a formação da EIA atípica, que apresenta múltiplas estruturas. O número de dias, durante 2016, que mostraram EIA formada nos setores oeste, central e leste é de 248 (78,2%), 236 (74,4%) e 265 (83,6%), respectivamente. A EIA não formada é encontrada com maior frequência durante os meses de inverno, e o número de dias de 2016 em que isso ocorre nos setores oeste, central e leste foram 69 (21,8%), 81 (25,6%) e 52 (16,4%), respectivamente. As cristas da EIA mostraram variabilidade significativa na forma, na intensidade, na extensão e no tempo que permanecem formadas, entre os três setores, durante as diferentes estações do ano. Além disso, foram realizadas análises comparativas entre as variações da EIA obtidas por observações de GPS-TEC e pelo modelo IRI-2016 e os resultados são discutidos.Item Estudo do sistema ionosfera-termosfera durante eventos extremos de clima espacial (tempestades geomagnéticas), no decorrer da fase descendente do ciclo solar 24(2020-09-17) Fagundes, Paulo Roberto; Tardelli, Alexandre; Pillat, Valdir Gil; Silva, Marlos Rockenbach da; Bolzan, Maurício José Alves; Ribeiro, Brunno Augusto Gomes; São José dos CamposO objetivo deste trabalho é estudar o acoplamento do sistema ionosfera-termosfera desde a região equatorial/baixas latitudes até além da crista da Anomalia Ionosférica Equatorial (Equatorial ionization anomaly – EIA) durante períodos geomagneticamente perturbados nos setores latino-americano e africano. O estudo será realizado no decurso da fase descendente do ciclo solar 24 com tempestades geomagnéticas que ocorreram entre 16 e 18 de janeiro de 2013 (moderada, índice Dst -53 nT), entre 22 e 24 de junho de 2015 (intensa, índice Dst -204 nT) e entre 27 e 29 de maio de 2017 (intensa, índice Dst -125 nT) e os principais aspectos que serão abordados e investigados são: a) Propagação (como velocidade e direção ) das TIDs (perturbações ionosféricas propagantes); b) Ocorrência de irregularidades de plasma do tipo Spread-F; c) Comportamento da EIA durante períodos perturbados; d) Perturbações ionosféricas positivas e negativas durante períodos perturbados; e) Acoplamento termosferaionosfera durante períodos perturbados; e f) Possíveis modificações no sistema termosferaionosfera devido ao dínamo perturbado e/ou PPEF (penetração rápida de campos elétricos). Os instrumentos que serão utilizados para investigação consistir em dados observacionais de GPS-TEC, ionossonda e fotômetro imageador all-sky.Item Estudo dos distúrbios ionosféricos no setor americano e africano em resposta a dois fortes eventos de aquecimento estratosférico súbito (SSW) para os anos 2017-2018 e 2018-2019(2022-08-25) Fagundes, Paulo Roberto; Pillat, Valdir Gil; Muella, Marcio Tadeu de Assis Honorato; Tardelli, Alexandre; Bolzan, Maurício José Alves; Silva, Marlos Rockenbach da; Vieira, Francisco; Paulo Roberto; São José dos CamposO evento de aquecimento estratosférico súbito (SSW) se caracteriza por um forte aumento da temperatura estratosférica polar durante o inverno. Neste estudo, investiga-se a ionosfera durante os SSW2017-2018 e SSW2018-2019 sobre os setores latino-americano e africano. Utilizou-se VTEC, ROT (inferidos através de dados de GPS-TEC), foF2, h´F e Spread-F (obtidos através da análise de ionogramas). Foram utilizadas 88 estações de GPS-TEC, sendo 68 no setor americano e 20 estações no setor africano e 3 estações de ionossonda. Os dados analisados de GPS-TEC cobrem uma ampla faixa do globo terrestre que vai desde medias latitudes do hemisfério norte até medias latitudes do hemisfério sul no setor Americano e baixas latitudes do hemisfério norte até baixas latitudes do hemisfério sul no setor Africano. Os dados analisados de foF2, h´F e Spread-F foram observados no setor Americano (Araguatins, Jataí e São José dos Campos). O período de estudo compreende o período de dezembro a março (DOY 335 a DOY 90), invernoprimavera no hemisfério norte. Notou-se que a ionosfera apresenta uma variação dia-adia significativa antes, durante e depois dos SSWs. Porém o VTEC se intensificou durante o SSW2017-2018 e diminuiu durante o SSW2018-2019, tanto no setor americano como no setor africano. Durante o SSW2017-2018 o foF2 apresentou valores maiores, o h´F teve uma forte variação e o Spread-F uma diminuição na ocorrência em comparação com o período antes e posterior ao SSW. Por outro lado, durante o SSW2018-2019 notou-se uma forte diminuição do foF2, h´F e spread-F. É importante ressaltar que o ROT no setor africano foi fortemente suprimido em ambos os SSWs.