Desenvolvimento de sistemas de liberação modificada de fármacos para tratamento de patologias causadas por Paraccocidioides brasiliensis, Criptococcus neoformans e Criptococcus gatt

dc.contributor.advisorGonçalves, Érika Peterson
dc.contributor.author2Silva, Aline Cristiane de Oliveira
dc.contributor.event2São José dos Campospt_BR
dc.contributor.refereeSimioni, Andreza Ribeiro
dc.contributor.refereeOrtega, Fernando dos Santos
dc.contributor.refereeLiu, Andréa Santos
dc.contributor.refereeRodrigues, Ricardo Marin
dc.date.accessioned2022-09-19T14:29:21Z
dc.date.available2022-09-19T14:29:21Z
dc.date.issued2022-05-05
dc.description.abstractA Paraccocideoides brasiliensis (Pb) foi descrita pela primeira vez no Brasil em 1908 por Adolf Lutz, em sua descrição sobre a Pb ele cita as graves lesões causadas na boca em forma de ulcerações que destroem a gengiva, palato, repercutindo no sistema imune formando gânglios extremamente dolorosos, já o Cryptococcus neoformans (Cn)/Cryptococcus gatti (Cg) foram descritos em 1905 e se apresentam em lesões cutâneas, respiratória e disseminada. Para o tratamento da Paracoccidioidomicose (PMC) e Criptococose alguns antifúngicos podem ser utilizados, a escolha do fármaco se dá pelo grau da doença, porém a mais difundida é a Anfotericina B devido o mecanismo de ação e interação com a membrana do fungo, promovendo assim sua destruição. Na mesma proporção de destruição dos fungos a Anfotericina B (AB) também interage com a parede das células, tornando-se também um fármaco com alto poder de toxicidade. A incidência de nefrotoxicidade é próximo dos 60% dos casos, quanto maior os níveis séricos maior seu poder de destruição do tecido renal. Com todo esse histórico de toxicidade surge a necessidade de tornar os níveis séricos mais baixos, fizemos utilização de nanopartículas de gelatina e sistemas de liberação modificada, dessa forma a ação no tecido renal da Anfotericina B seria muito menor, podendo assim agir de forma mais concentrada no fungo, pois a quantidade de droga seria muito menor possibilitando pouca droga circulante. A escolha das nanopartículas de gelatina se deu pelo baixo custo da matéria prima e na facilidade de sua síntese, podendo ser aplicada em escala industrial. A gelatina permite a adsorção da AB em sua superfície e conforme o aumento da temperatura essa gelatina vai “abrindo” suas cadeias de forma lenta, liberando também o fármaco de forma lenta e posteriormente absorvida pelo organismo e não causando efeitos indesejados por se tratar de uma proteína natural. Neste trabalho as nanopartículas de gelatina foram processadas pelo método de dessolvatação em dois passos, o que garantiu a obtenção das partículas com tamanho e formas adequados para a aplicação em sistemas de liberação modificada de fármacos que foram caracterizadas por Microscopia de Varredura (MEV) e espalhamento de dinâmico de luz (DLS) onde foi confirmado a morfologia esférica das partículas com tamanho médio de 169,4 nm e 172,0 nm respectivamente para o sistema livre e encapsulado respectivamente. Por fim, a eficácia do sistema de liberação foi avaliado diante leveduras de Paraccocideoides brasiliensis, Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gatti por Teste de Difusão de Disco nas seguintes concentrações: 0,5 mg.mL-1; 1,0 mg.mL-1; 1,5 mg.mL-1 ; 2,0 mg.mL-1 o que apresentou resultados positivos indicando que mais baixas concentrações de Anfotericina B podem ser administradas com eficiência se utilizado o sistema nanoestruturado de entrega de fármacos.pt_BR
dc.description.abstract2Paraccocideoides brasiliensis (Pb) was first described in Brazil in 1908 by Adolf Lutz, in his description of Pb he cites the severe lesions caused in the mouth in the form of ulcerations that destroy the gum, palate, reflecting on the immune system forming extremely painful ganglia, while Cryptococcus neoformans (Cn)/Cryptococcus gatti (Cg) were described in 1905 and present in skin lesions, respiratory and disseminated. For the treatment of Paracoccidioidomycosis (PMC) and Cryptococcosis some antifungals can be used, the choice of the drug is due to the degree of the disease, but the most widespread is Amphotericin B due to the mechanism of action and interaction with the fungus membrane, thus promoting its destruction. In the same proportion of fungal destruction, Amphotericin B (AB) also interacts with the cell wall, also becoming a drug with high toxicity power. The incidence of nephrotoxicity is close to 60% of cases, the higher serum levels, the greater their power of destruction of renal tissue. With all this history of toxicity arises the need to make the serum levels lower, we made use of gelatin nanoparticles and controlled release systems (DDS), so the action on the renal tissue of Amphotericin B would be much lower, thus being able to act more concentrated on the fungus, because the amount of drug would be much lower allowing little circulating drug. The choice of gelatin nanoparticles was given by the low cost of the raw material and the ease of its synthesis and can be applied on an industrial scale. Gelatin allows the adsorption of AB on its surface and as the temperature increases this gelatin "opens" its chains slowly, also releasing the drug slowly and subsequently absorbed by the body and not causing unwanted effects because it is a natural protein. In this work, gelatin nanoparticles were processed by the two-step dessolvatation method, which ensured the obtaining of particles with adequate size and shapes for application in controlled drug delivery systems that were characterized by Scanning Microscopy (SEM) and dynamic light scattering (DLS) where the spherical morphology of particles with an average size of 169.4 nm and 172.0 nm respectively for the free and encapsulated system was confirmed respectively. Finally, the efficacy of the release system was evaluated against yeasts of Paraccocideoides brasiliensis, Cryptococcus neoformans and Cryptococcus gatti by Disk Diffusion Test at the following concentrations: 0.5 mg.mL-1; 1.0 mg.mL-1; 1.5 mg.mL-1; 2.0 mg.mL-1 which showed positive results indicating that lower concentrations of Amphotericin B can be efficiently administered if the nanostructured drug delivery system is used.pt_BR
dc.description.physical54 f.pt_BR
dc.format.mimetypepdfpt_BR
dc.identifier.bibliographicCitation2SILVA, Aline Cristiane de Oliveira. Desenvolvimento de sistemas de liberação modificada de fármacos para tratamento de patologias causadas por Paraccocidioides brasiliensis, Criptococcus neoformans e Criptococcus gatt. 2022. 93 f.; 1 pdf. Dissertação (Mestrado em Processamento e Materiais) - Universidade do Vale do Paraíba, Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento, São José dos Campos-SP, 2022. Disponível em: . Acesso em: .pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.univap.br/handle/123456789/198
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisher.countryBrasil,pt_BR
dc.publisher.initialsUnivap,pt_BR
dc.publisher.institutionUniversidade do Vale do Paraíbapt_BR
dc.publisher.programMestrado Profissional em Processamento de Materiaispt_BR
dc.publisher.spatialSão José dos Campos,pt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subject.keywordParaccocideoides brasiliensispt_BR
dc.subject.keywordCryptococcus neoformanspt_BR
dc.subject.keywordCryptococcus gattipt_BR
dc.subject.keywordAnfotericina Bpt_BR
dc.titleDesenvolvimento de sistemas de liberação modificada de fármacos para tratamento de patologias causadas por Paraccocidioides brasiliensis, Criptococcus neoformans e Criptococcus gattpt_BR
dc.title.alternativeDevelopment of modified drug delivery systems for the treatment of pathologies caused by Paraccocidioides brasiliensis, Cryptococcus neoformans and Cryptococcus gattpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.type.masterDegreeMestrado Profissionalpt_BR

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