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    É uma viagem que jamais termina: as migrações internas no romance Seara Vermelha de Jorge Amado
    (Universidade de Campinas) Maciel, Lidiane Maria
    Este artigo apresenta as migrações rurais na década de 1940 por meio da literatura. Seu objetivo é explicitar o impacto do fenômeno para os migrantes, valorizando os conteúdos de Seara Vermelha de Jorge Amado. Nessa ficção, o autor descreve o drama de migrantes que circulavam pelo interior da Bahia em direção ao estado de São Paulo. A metodologia utilizada é qualitativa e segue a tradição dos estudos culturais; como resultados e conclusões realiza-se uma leitura comparada entre os fatos históricos e a produção ficcional a fim de encontrar correlações, reconhecendo a potencialidade do romance em descrever o processo migratório.
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    O simulacro participativo: revisão do Plano Diretor de São José dos Campos
    (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) Reschilian, Paulo Romano; Silva, Fabiana Felix do Amaral e; Maciel, Lidiane Maria
    O presente artigo tem por objetivo evidenciar os conflitos e as disputas no âmbito do espaço participativo durante o processo de revisão do Plano Diretor de São José dos Campos/SP. Neste contexto, verificou-se uma visão ideológica municipal comprometida com a criação de suporte territorial para atração de capitais, que deveria ser legitimada durante a revisão do Plano Diretor. Considerando isso, analisam-se: a formação do espaço participativo institucional, a ação discricionária do poder público municipal para aprovação do Plano Diretor em 2018 e os cenários de resistência à ordem implantada por meio das ações da sociedade civil organizada.
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    Multicausalidade da dengue no Litoral Norte Paulista: olhando o território e ouvindo quem nele mora
    (Universidade Estadual de Ponta Grossa) Santos, Micael Henrique da Silva; Gomes, Cilene; Maciel, Lidiane Maria; Lima, Viviana Mendes
    Este artigo resulta de um estudo mais amplo sobre a dengue no Litoral Norte Paulista, região cujo processo de urbanização e desigualdade no acesso à habitação e aos serviços urbanos, como o saneamento, desencadeou o surgimento e o retorno de diversas doenças. As categorias espaço geográfico e psicosfera de Milton Santos são utilizadas para contextualizar o processo saúde-doença e a forma como os indivíduos veem o cotidiano. O objetivo é explicitar a visão dos moradores do Litoral Norte Paulista, que contraíram dengue entre os anos de 2002 e 2017, sobre a doença em seus espaços de vida. Trata-se de pesquisa quanti-qualitativa amparada em dados do Ministério da Saúde, IBGE e informações obtidas em entrevistas, com aplicação do método de saturação e de análise de conteúdo. Traz como resultados a visão dos participantes sobre o processo de adoecimento e tratamento da dengue. Como conclusão destaca a importância de se olhar não somente para o estado clínico, mas para o espaço de vida, uma vez que as raízes dos principais problemas de saúde pública no Brasil são profundas e assentadas em condições de nossa formação social desigual.
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    Como estar lá mesmo à distância? Desafios de uma experiência de extensão universitária durante a pandemia do novo coronavírus (covid-19)
    (Universidade Federal do Vale do São Francisco) Maciel, Lidiane Maria; Silva, Fabiana Félix do Amaral e; Reschilian, Paulo Romano
    O artigo busca refletir sobre uma experiência da extensão universitária em tempos de pandemia do novo coronavírus (COVID-19). O objetivo foi apresentar um conjunto de ações desencadeadas como alternativas para continuar apoiando bairros periféricos de São José dos Campos/SP, em especial, o bairro Rio Comprido, onde um grupo de docentes/pesquisadores e alunos/as de diferentes cursos de graduação da universidade do Vale do Paraíba, São José dos Campos (SP) desenvolviam até dezembro de 2019. O projeto de extensão visava a construção de Plano Popular de regularização fundiária por meio de metodologias participativas. Após a divulgação do governo do Estado de São Paulo do plano de combate a pandemia do novo coronavírus (COVID-19), o grupo de extensionistas, incluindo professores e alunos, apresentaram como alternativas um conjunto de ações para apoiar o bairro. Como resultados se desenvolveu atividades nos seguintes eixos: prevenção e combate a infecção por COVID-19, informação “atenção” às Fake News, segurança alimentar, cuidados com a saúde física e emocional e fortalecimento da Escola Municipal do bairro atendido, e geração de renda
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    Entre vacâncias e as ocupações urbanas: repensando o direito à cidade a partir dos imóveis subutilizados no centro histórico de São Paulo (SP)
    (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) Silva, Fabiana Felix do Amaral e; Maciel, Lidiane Maria; Forti, Marina Cyrino
    O artigo tem como objetivo discutir como o capital financeiro atua no espaço citadino produzindo vacância imobiliária em paralelo à luta dos movimentos sociais por moradia na cidade de São Paulo. O estudo foi realizado no centro histórico paulistano, especialmente, no Triângulo Histórico Sé. A metodologia se funda no levantamento de dados dos gabaritos, ou “pavimentos”, dos prédios ocupados por moradias, comércios ou serviços, e dos imóveis de uso cultural, como é o caso dos prédios tombados naquela região. Realizou-se também um estudo etnográfico, entre os anos 2018 e 2019, em prédios ocupados por uma população com fortes traços de vulnerabilidade social e que se engaja em movimentos sociais de moradia. Como resultados e conclusões, verificou-se que o desenvolvimento urbanístico e, em alguma medida, também o ordenamento jurídico estatal, em função de regras e interesses da iniciativa privada, menosprezam os moradores da cidade, excluídos do direito à moradia. Porém, como práticas de resistência desenvolvidas nos últimos anos na cidade de São Paulo, os prédios vazios ou em vacância foram sendo ocupados por movimentos sociais que questionam a ordem vigente e a especulação imobiliária no centro da cidade e em seus entornos.
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    Limites e potencialidades do planejamento e da governança regional: a Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte na Macrometrópole Paulista
    (Universidade Estadual Paulista) Scaquetti, Rosa; Moreira, Pedro Ribeiro; Maciel, Lidiane Maria
    Esse artigo pretende contribuir para o debate acerca da capacidade que as Regiões Metropolitanas brasileiras teriam de praticar governança, ou seja, coordenar e integrar efetivamente o planejamento e a execução das funções públicas de interesse comum. O estudo focado na governança metropolitana se origina da constatação do descompasso entre as iniciativas de governança e as ações efetivamente implementadas no contexto do estado de São Paulo no período da criação do Estatuto da Metrópole, ocorrido em 2015. Um espaço de observação possível dessas questões é a Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte (RMVPLN), situada na Macrometrópole Paulista, tendo em vista a sua diversidade, bem como a larga distância entre a data de sua proposição e a da sua institucionalização, significando um contexto complexo de variáveis para estudo. Investiga-se como se deram os processos de criação e institucionalização dessa Região Metropolitana, desde as negociações de institucionalização até a tentativa de consolidação da governança metropolitana, buscando desenvolver a hipótese de haver uma centralidade no que se chama de fato regional, em detrimento do fato metropolitano. A partir de uma pesquisa quanti-qualitativa descritiva, e utilizando-se de dados publicados por instituições de pesquisa, mídias sociais e entrevistas, levantam-se os sentidos da criação da RMVPLN e coloca-se em perspectiva o processo de governança no contexto do planejamento em escala regional.
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    Loteamentos irregulares em área de risco no município de São José dos Campos/SP, Brasil
    (Universidade de São Paulo) Gomes, Maria de Fátima Moura; Valério Filho, Mário; Mendes, Rodolfo Moreda; Maciel, Lidiane Maria
    São José dos Campos, no estado de São Paulo, possui inúmeros loteamentos irregulares em áreas de risco, especialmente, em Área de Preservação Ambiental e Área de Topo de Morro. O objetivo do artigo é discutir a questão da vulnerabilidade socioambiental na cidade supracitada, destaca-se no estudo o bairro de Santa Helena, como hipótese considera-se que as políticas habitacionais fizeram com que a população mais empobrecida ocupasse as áreas periféricas desprovidas de estrutura urbana. A metodologia é descritiva e como resultados e conclusões se observa que as ações municipais para mitigar os riscos e regularizar os bairros ainda são insuficientes.
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    Limites e potencialidades do planejamento e da governança regional: a Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte na Macrometrópole Paulista
    (Universidade Estadual Paulista) Scaquetti, Rosa; Moreira, Pedro Ribeiro; Maciel, Lidiane Maria
    Esse artigo pretende contribuir para o debate acerca da capacidade que as Regiões Metropolitanas brasileiras teriam de praticar governança, ou seja, coordenar e integrar efetivamente o planejamento e a execução das funções públicas de interesse comum. O estudo focado na governança metropolitana se origina da constatação do descompasso entre as iniciativas de governança e as ações efetivamente implementadas no contexto do estado de São Paulo no período da criação do Estatuto da Metrópole, ocorrido em 2015. Um espaço de observação possível dessas questões é a Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte (RMVPLN), situada na Macrometrópole Paulista, tendo em vista a sua diversidade, bem como a larga distância entre a data de sua proposição e a da sua institucionalização, significando um contexto complexo de variáveis para estudo. Investiga-se como se deram os processos de criação e institucionalização dessa Região Metropolitana, desde as negociações de institucionalização até a tentativa de consolidação da governança metropolitana, buscando desenvolver a hipótese de haver uma centralidade no que se chama de fato regional, em detrimento do fato metropolitano. A partir de uma pesquisa quanti-qualitativa descritiva, e utilizando-se de dados publicados por instituições de pesquisa, mídias sociais e entrevistas, levantam-se os sentidos da criação da RMVPLN e coloca-se em perspectiva o processo de governança no contexto do planejamento em escala regional.
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    Ressignificando o não-lugar durante a pandemia Covid-19: homens, mulheres e crianças em situação de rua em São José dos Campos/SP, Brasil
    (Universidade Federal do Espírito Santo) Silva, Marília Goulart; Maciel, Lidiane Maria; Souza, Adriane Aparecida Moreira de
    O artigo tem como tema as condições de vida da população em situação de rua durante a pandemia da COVID-19. O objetivo principal consiste em apontar questões referentes à condição vivida pelas pessoas em situação de rua do município de São José dos Campos/SP, considerando o uso dos espaços públicos como forma de sobrevivência. Propõe-se uma discussão a partir da teoria de Marc Augé sobre o “não-lugar”, refletida à luz de uma análise das notas etnográficas dos lugares ocupados por pessoas em situação de rua. As considerações finais deste artigo indicam uma ressignificação dos espaços ocupados, principalmente os de passagem como ruas, rodoviárias e praças, pela população em situação de rua. Verifica-se que estes homens, mulheres e crianças agem de maneira a transformar os "não-lugares" da modernidade em lugares de disputa e significação.
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    Por uma cartografia social dos espaços de vida irregulares: um estudo de caso da reconstrução comunitária do território em São José dos Campos (SP)
    (Instituto Federal de Santa Catarina) Maciel, Lidiane Maria; Silva, Fabiana Felix do Amaral e; Reschilian, Paulo Romano; Rosado, Ana Maria da Cunha
    O artigo apresenta reflexões sobre uma pesquisa-ação na construção de uma leitura técnica e comunitária da dinâmica socioespacial do bairro irregular Rio Comprido em São José dos Campos. O objetivo central é discutir o processo e os resultados da composição de uma cartografia social realizada pelos moradores do bairro em parceria com professores pesquisadores e discentes da Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP). Os resultados e conclusões indicam o forte vínculo identitário dos moradores com o território e a incerteza sobre o futuro ocasionada pela insegurança jurídica. A cartografia social se mostrou uma estratégia significativa na sistematização da experiência dos moradores, das condições do bairro e da luta pela regularização fundiária.