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    Investigação observacional da candidata a variável cataclísmica polar CRTS J091936.6-055519
    (2023-03-03) Palivanas, Natália; Oliveira, Alexandre Soares de; Jablonski, Francisco José; Oliveira Filho, Irapuan Rodrigues de; Palivanas, Natália; São José dos Campos
    Este trabalho tem como objetivo principal o estudo da candidata a variável ca- taclísmica polar CRTS J091936.6-055519, selecionada a partir de estudos prévios exploratórios, com dados de múltiplas técnicas observacionais. Para isso, utilizamos dados de fotometria, espectroscopia e polarimetria obtidos nos observatórios OPD e SOAR, e do telescópio espacial TESS. Buscando por periodicidades nos dados de fotometria TESS, determinamos o período orbital, até então desconhecido, em P = 0, 078100 ± 0, 000002 d, abaixo do period gap das variáveis cataclísmicas. A curva de luz é modulada pelo período orbital, com morfologia compatível à de uma polar não eclipsante. Os espectros possuem um contínuo plano com linhas de emissão em comprimentos de onda típicos de polares, ressaltando-se a presença de H ß e He II 4686 Å intensas e com razão He II/H ß ? 0.75. A velocidade radial das linhas de emissão, ajustadas como uma componente e como a combinação de duas componentes, seguem a modulação orbital do período encontrado e com amplitudes de até 500 km/s. A curva de luz obtida como subproduto da polarimetria é dominada por flickering e, quando em fase, mostra uma modulação compatível com o período orbital. A busca de periodicidades nos dados de fotometria, polarização e velocidade radial recuperam o período orbital obtido com os dados TESS, contudo com menos precisão devido à menor cobertura e resolução temporal das observações. Os dados polarimétricos indicam a presença polarização linear e circular no filtro V, ainda que pouco intensas. A polarização circular varia entre ±8% de forma independente da modulação orbital. As características analisadas apontam para o caso de uma polar com baixa polarização, porém dados adicionais podem auxiliar na confirmação da classificação. De todo modo, descobertas como a CRTS J091936.6-055519 certamente contribuem para aprimorar o debate e entendimento acerca das variáveis cataclísmicas.
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    The contact binary system TYC 7275-1968-1 as seen by optical, UV and X-ray observations
    (Elsevier) Lima, Isabel de Jesus; Mattiuci, Ana Carolina; Luna, Gerardo Juan Manuel; Oliveira, Alexandre Soares de; Rodrigues, Claudia Vilega; Palivanas, Natália; Nuñez, Natalia Edith
    We present an analysis of publicly available X-ray and optical observations of TYC 7275-1968-1, a contact binary, red nova progenitor candidate. The long optical time series of ASAS-3, SuperWASP, CRTS, Gaia, ASASSN, and TESS enabled us to improve its orbital period to 0.3828071 ± 0.0000026 d. We show the presence of an X-ray and UV source associated with TYC 7275-1968-1 from Neil Gehrels Swift Observatory, that was previously assumed to be the counterpart of CD -36 8436 (V1044 Cen), a symbiotic star located 22 arcsec from the red nova candidate. The X-ray data indicate the presence of a region with a temperature of 𝑘𝑇 = 0.8+0.9 −0.1 keV and a luminosity of 1.4+0.1 −0.2 × 1031 erg s−1 in the range 0.3 – 10 keV. The detection of X-rays and modulated UV emission suggests that both components of the binary are chromospherically active.
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    Revised ephemeris and orbital period derivative of the supersoft X-ray source CAL 87 based on 34 yr of observations
    (Royal Astronomical Society) Stecchini, Paulo Eduardo Freire; Jablonski, Francisco José; Diaz, Marcos P.; D’Amico, Flávio; Oliveira, Alexandre Soares de; Palivanas, Natália; Saito, Roberto Kalbusch
    In this study, we present an analysis of over 34 yr of observational data from CAL 87, an eclipsing supersoft X-ray source. The primary aim of our study, which combines previously analysed measurements as well as unexplored publicly available data sets, is to examine the orbital period evolution of CAL 87. After meticulously and consistently determining the eclipse timings, we constructed an O − C (observed minus calculated) diagram using a total of 38 data points. Our results provide confirmation of a positive derivative in the system’s orbital period, with a determined value of  s s−1. We observe a noticeable jitter in the eclipse timings and additionally identify a systematic delay in the X-ray eclipses compared to those observed in longer wavelengths. We discuss the interplay of the pertinent factors that could contribute to a positive period derivative and the inherent variability in the eclipses.