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Item Avaliação de parâmetros fisiológicos em crianças com transtorno do espectro autista pré e após musicoterapia(2021-04-09) Arisawa, Emília Angela Loschiavo; Lima, Fernanda Pupio Silva; Sant'Anna, Luciana Barros; Gouveia, Márcia Teles de; Fernandes, Márcia Astrês; Magalhães, Juliana Macêdo; São José dos CamposTranstorno do Espectro Autista(TEA)é uma alteração do desenvolvimento neurológico, caracterizado por dificuldades de comunicação, interação social e pela presença de comportamentos e/ou interesses repetitivos ou restritos. Dada a complexidade deste transtorno, foram desenvolvidas diversas abordagens, visando melhorar a vida das pessoas com TEA, incluindo intervenções de musicoterapia. A produção científica destaca a eficácia da musicoterapia em diferentes práticas clínicas, no entanto a análise dessa modalidade terapêutica é pouco explorada nessas crianças. Nesse sentido, o objetivo principal deste estudo foi avaliar a influência da musicoterapia improvisacional sobre os parâmetros fisiológicos de crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista. Trata-se de estudo experimental clínico randomizado, desenvolvido no nordeste do Brasil. Foram incluídas no estudo crianças autistas que apresentavam escore 30-36 pontos da escala de avaliação do autismo infantil. A partir dos critérios de inclusão, as crianças foram alocadas em dois grupos por meio do programa Random Allocation Software, estando pré-determinado que os quatro primeiros nomes fictícios integrariam o grupo controle e os demais comporiam o grupo de musicoterapia. Sete crianças com transtorno do espectro autista foram avaliadas, distribuídas em três grupos com intervenção de musicoterapia e quatro no grupo controle. Os dados foram coletados nos meses de fevereiro a março de 2020 e analisados utilizando testes de Mann-Whitneye Wilcoxon. As crianças que participaram da musicoterapia apresentaram redução de 3,7% na saturação de O2. É comum a dificuldade de respirar profundamente em portadores de TEA. Além disso, crianças que realizaram musicoterapia apresentaram aumento médio de 5,0 bpm na frequência cardíaca comparado a ausência de variação nas crianças do grupo controle. Em geral, indivíduos com TEA possuem frequência cardíaca reduzida comparadas aos neurotípicos, possivelmente devido a um déficit no sistema límbico. Portanto, os resultados do presente estudo são importantes, considerando que os sinais vitais sofrem variação ao longo do dia e a musicoterapia pode ter influenciado esse índice pelo aspecto emocional. Em relação à pressão arterial, observou-se redução da sistólica e manutenção da diastólica no grupo musicoterapia, enquanto as crianças sem intervenção mantiveram a pressão sistólica e aumentaram a diastólica. Denota-se, aqui, o potencial que a musicoterapia improvisacional apresenta em influenciar e produzir alterações no corpo humano. Conclui-se que os efeitos da musicoterapia nos parâmetros fisiológicos foram indicativos de respostas satisfatórias para as crianças com TEA.Item Intervenção de musicoterapia nos sinais vitais de crianças com transtorno do espectro autista: Estudo piloto(CDRR Editors) Magalhães, Juliana Macêdo; Batista, Pedro Venicius de Sousa; Arisawa, Emilia Angela Lo SchiavoObjetivo: Avaliar os sinais vitais de crianças com transtorno do espectro autista no contexto de intervenção de musicoterapia. Métodos: Estudo piloto experimental de intervenção de musicoterapia, desenvolvido no nordeste do Brasil. Sete crianças com transtorno do espectro autista foram avaliadas, distribuída em três para intervenção de musicoterapia e quatro sem intervenção. Os dados foram analisados utilizando testes não paramétricos. Resultados: As crianças apresentavam média de idade de oito anos, com maioria do sexo masculino. Descritivamente houve redução nos sinais vitais de 3,7% na saturação de O2, diminuição de 3,3 mmHg na pressão arterial sistólica e aumento de 5,0 bpm na frequência cardíaca no grupo que passou por intervenção de musicoterapia. O grupo sem intervenção apresentou aumento médio de 0,5% na saturação de O2 e de 2,5 mmHg na pressão arterial diastólica. Conclusão: Conclui-se que os efeitos da musicoterapia nos sinais vitais foram indicativos de respostas satisfatórias para as crianças com autismo.