Dissertação-PPGEB
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Navegando Dissertação-PPGEB por Autor "Almeida, Janete Dias"
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Item Análise da saliva de indivíduos diagnosticados com transtorno do espectro autista por FT-IR e Elisa(2022-02-09) Arisawa, Emília Angela Loschiavo; Lima, Fernanda Pupio Silva; Almeida, Janete Dias; Pinto, Mayara Moniz Vieira; Raniero, Leandro José; São José dos CamposTranstorno do Espectro Autista (TEA) é uma desordem de desenvolvimento neurológico, de difícil diagnóstico. Pesquisas avaliam o uso da espectroscopia aplicada à análise de fluidos orgânicos, como a saliva. Este estudo objetivou avaliar a eficácia da espectroscopia no infravermelho por transformada de Fourier (FT-IR) como ferramenta para o diagnóstico precoce de TEA em amostras de saliva, comparada ao teste imunoenzimático (ELISA) para quantificação da lactoferrina. Foram analisadas amostras de saliva de 38 voluntários, 19 TEA (Grupo A) e 19 Neurotípicos (Grupo N). Após centrifugação, 20 µL de sobrenadante foi depositado sobre janelas de fluoreto de cálcio (CaF 2 ) e desidratado por 10 min. Os espectros FT-IR foram obtidos por espectrofotômetro acoplado a um microscópio, no intervalo espectral de 4000 - 900 cm -1 , com 32 varreduras e resolução espectral de 4 cm -1 . Foram coletados 304 espectros e suas médias submetidas à análise de segunda derivada e deconvolução de bandas. A amostra apresentou predomínio do sexo masculino e equilíbrio entre as faixas etárias. No grupo A, houve predomínio de partos prematuros, idade materna avançada e prevalência de doenças pré-natais. Nos indivíduos com TEA, a idade média para diagnóstico era 5,3 ± 2,2 anos e o início da intervenção foi de 4,4 ± 1,4 anos. Os resultados do teste imunoenzimático não apresentaram significância estatística. Com relação a Espectroscopia FT-IR, os resultados permitiram verificar diferentes bandas de absorção e amplitude de suas áreas, para ambos os grupos. No grupo A, foram encontradas cinco bandas, 1521, 1570, 1599, 1684 e 1735 cm-1, ausentes nos espectros do grupo N, enquanto que as bandas 1493, 1515 e 1582 cm-1 foram encontradas somente nos espectros do grupo N, regiões que correspondem, respectivamente, a proteínas, amida II, amida I e estiramento C=O de ésteres de lipídios. Em relação a amplitude das áreas, a banda 1667 cm -1 apresentou maior área no grupo A, enquanto as bandas 1543 e 1637 cm -1 apresentaram maior área no grupo N. Conclui-se que a Espectroscopia FT-IR é uma ferramenta promissora para o diagnóstico precoce de Transtorno do Espectro Autista em amostras de saliva, identificando alterações na composição desse fluído, principalmente proteínas, entre indivíduos diagnosticados com TEA e neurotípicos.Item Efeitos dos métodos de preservação na morfologia das sub-regiões da membrana amniótica humana: estudo por imunohistoquímica(2025-02-26) Sant'Anna, Luciana Barros; Arisawa, Emília Angela Loschiavo; Almeida, Janete Dias; Costa, João Vitor Alcântara da; São José dos CamposA membrana amniótica (MA) tem atraído atenção como biomaterial para a medicina regenerativa, devido às suas propriedades biológicas e mecânicas, que incluem ações anti-inflamatória, imunomoduladora, antifibrótica, epitelização, estabilidade, resistência e flexibilidade. Essas propriedades são atribuídas às suas características morfológicas e aos fatores bioativos solúveis e insolúveis produzidos por suas células e presentes no estroma da membrana. Recentemente, foram detectadas diferenças nas regiões anatômicas da MA, porém ainda não está estabelecido se essas regiões apresentam diferentes potenciais na regeneração tecidual, e os efeitos dos diferentes métodos de preservação sobre a integridade e morfologia das mesmas. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a integridade estrutural e química da MA nas suas diferentes regiões anatômicas, âmnio placentário (PA) e âmnio refletido (RA), após diferentes métodos de preservação, por meio da técnica de imuno-histoquímica (IHC). Para isto, quatro placentas humanas a termo foram obtidas no Hospital Santa Casa de São José dos Campos e transportadas ao laboratório, onde, em condições estéreis, as membranas amnióticas foram processadas e divididas em 4 regiões: central (R1), intermediária (R2), periférica (R3) e âmnio refletido (R4), de acordo com sua posição em relação ao cordão umbilical. Os fragmentos foram distribuídos em 3 grupos, conforme o método de preservação: Grupo Controle: os fragmentos foram apenas fixados em formol; Grupo Fresca: os fragmentos foram imersos em meio DMEM a temperatura ambiente (24 ºC) por 18h; Grupo Criopreservada: os fragmentos foram imersos em meio DMEM/glicerol (1:1) a -80 ºC por 30 dias. Após os períodos específicos de cada grupo, os fragmentos foram processados histologicamente e incluídos em parafina para obtenção de cortes histológicos, os quais foram submetidos à análise de imuno-histoquímica e quantitativa de imagem para avaliação das proteínas constitucionais da membrana, incluindo citoqueratinas, laminina e colágeno tipo I. A análise das colorações de Hematoxilina-eosina (HE) evidenciou, no Grupo Controle, a região PA (R1, R2 e R3) com epitélio colunar simples, com células justapostas sobre a lâmina basal e núcleos na porção apical das células, contrastando com os achados da região RA (R4), a qual evidenciou epitélio com células cuboidais baixas, com núcleos centralizados. Em todas as sub-regiões anatômicas analisadas, as MA dos grupos experientais GF e GCrio eram compostas por cinco camadas estruturais (epitélio, membrana basal e as camadas compacta, fibroblástica e esponjosa) com aspectos morfológicos similares aos encontrados nas membranas do GC. As glicosaminoglicanas avaliadas por Alcian Blue, bem como as fibras colágenas, laminina e citoqueratinas avaliadas por IHC, apresentaram-se preservadas e íntegras após os diferentes métodos de armazenamento, com maior similaridade entre os grupos controle e criopreservada. Portanto, a criopreservação foi considerada eficiente para preservar a integridade epitelial e mesenquimal, nas quatro sub-regiões da MA, fundamentando seu uso na medicina regenerativa.