Navegando por Autor "Krabbe, Angela Cristina"
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Item Análise da candidata a polar CRTS J035758.7+102943 com múltiplas técnicas observacionais(2022-02-23) Oliveira, Alexandre Soares de; Krabbe, Angela Cristina; Bruch, Albert Josef Rudolf; Souza, Diego Carvalho de; São José dos CamposNesse trabalho apresentamos os resultados do estudo observacional da candidata a variável cataclísmica magnética do tipo polar CRTS J035758.7+102943 (CSS0357+10), com dados de espectroscopia, fotometria, e polarimetria, obtidos nos observatórios SOAR, OPD, e no telescópio espacial TESS. O espectro médio é dominado por linhas de emissão, principalmente linhas Balmer e HeII 4686 Å , com essa última quase tão intensa quanto H—. Nossos dados espectroscópicos mostraram curvas de velocidade radial típicas de polares, revelando perfis de linhas variáveis com mais de um componente. O ajuste feito nas linhas mais proeminentes identificou duas componentes, uma com semi-amplitude de 720 km s ?1 , e a outra com 270 km s ?1 . Uma das componentes possui um redshift máximo próximo a „ ¥ 0,3, enquanto na outra esse ponto se encontra a „ ¥ 0,5, evidência de que cada uma delas tem ori- gem em locais distintos do sistema. A análise polarimétrica mostrou que o sistema possui uma grande fração de luz circularmente polarizada, chegando a um máximo de ¥ 40% no filtro V, e ¥ 30% no R e I, classificando-a definitivamente como po- lar. A curva de luz possui uma modulação com amplitude de ¥ 0,75 mag, com seu mínimo coincidindo com máximo da curva de polarização circular, indicando que nossa linha de visada está ao longo do campo magnético, e seu máximo com o mí- nimo da polarização circular, momento em que o campo magnético está paralelo ao plano do céu. Na busca de períodos, foi usada a técnica Lomb-Scargle aplicada a várias combinações de grupos de dados, resultando em um período de 0,0791810(8) dias, reduzindo em 20% a incerteza do período publicado na literatura. Em suma, pode-se concluir que o sistema CSS0357+10, é de fato uma mVC do tipo polar com período ligeiramente abaixo do period gap.Item Chemical abundances in Seyfert galaxies – X. Sulphur abundance estimates(Royal Astronomical Society) Dors Junior, Oli Luiz; Valerdi, Mabel; Riffel, Rogemar A.; Riffel, Rogério; Cardaci, Mónica Viviana; Hägele, Guilhermo F.; Armah, Mark; Revalski, Mitchell; Flury, Sophia; Lemes, Priscila Freitas; Amôres, Eduardo; Krabbe, Angela Cristina; Binette, Luc; Feltre, Anna; Bergmann, Thaisa StorchiFor the first time, the sulphur abundance relative to hydrogen (S/H) in the narrow-line regions of a sample of Seyfert 2 nuclei (Sy 2s) has been derived via direct estimation of the electron temperature. Narrow emission-line intensities from the Sloan Digital Sky Survey (SDSS) Data Release 17 (DR17) [in the wavelength range 3000 < λ(Å) < 9100] and from the literature for a sample of 45 nearby (z < 0.08) Sy 2s were considered. Our direct estimates indicate that Sy 2s have similar temperatures in the gas region where most of the S+ ions are located in comparison with that of star-forming regions (SFs). However, Sy 2s present higher temperature values (∼10 000 K) in the region where most of the S2+ ions are located relative to that of SFs. We derive the total sulphur abundance in the range of 6.2 12 + log(S/H) 7.5, corresponding to 0.1–1.8 times the solar value. These sulphur abundance values are lower by ∼0.4 dex than those derived in SFs with similar metallicity, indicating a distinct chemical enrichment of the interstellar medium (ISM) for these object classes. The sulphur abundance relative to oxygen (S/O) values for our Sy 2 sample present an abrupt (∼0.5 dex) decrease with increasing oxygen abundance relative to hydrogen (O/H) for the high-metallicity regime [12 + log(O/H) 8.7)], what is not seen for the SFs. However, when our Sy 2 estimates are combined with those from a large sample of SFs, we did not find any dependence between S/O and O/H.Item Chemical abundances of LINER galaxies – nitrogen abundance estimations(Royal Astronomical Society) Oliveira Junior, Celso B.; Krabbe, Angela Cristina; Dors Junior, Oli Luiz; Zinchenko, Igor; Hernandez-Jimenez, Jose Andres; Cardaci, Mónica Viviana; Hagele, Guillermo F.; Ilha, Gabriele da SilvaIn this work, we investigated the nitrogen and oxygen abundances in a sample of galaxies with Low Ionization Nuclear Emission Regions (LINERs) in their nucleus. Optical spectroscopic data (3600 – 10 000 Å) of 40 LINERs from the Mapping Nearby Galaxies (MaNGAs) survey were considered. Only objects classified as retired galaxies, that is, whose main ionization sources are post-Asymptotic Giant Branch (pAGB) stars, were selected. The abundance estimates were obtained through detailed photoionization models built with the CLOUDY code to reproduce a set of observational emission line intensities ratios of the sample. Our results show that LINERs have oxygen and nitrogen abundances in the ranges of 8.0 12 + log(O/H) 9.0 (mean value 8.74 ± 0.27) and 7.6 12 + log(N/H) 8.5 (mean value 8.05 ± 0.25), respectively. About 70 per cent of the sample have oversolar O/H and N/H abundances. Our abundance estimates are in consonance with those for Seyfert 2 nuclei and H II regions with the highest metallicity, indicating that these distinct object classes show similar enrichment of the interstellar medium (ISM). The LINERs in our sample are located in the higher N/O region of the N/O versus O/H diagram, showing an unexpected negative correlation between these two parameters. These results suggest that these LINERs mainly exhibit a secondary nitrogen production and could be acting some other mechanisms that deviate them from the usual theoretical secondary nitrogen production curve and the H II regions observations. However, we did not find any evidence in our data able to support the literature suggested mechanisms. Alternatively, our results show that LINERs do not present any correlation between the N/O abundances and the stellar masses of the hosting galaxies.Item Cosmic metallicity evolution of Active Galactic Nuclei: implications for optical diagnostic diagrams(Royal Astronomical Society) Dors Junior, Oli Luiz; Cardaci, Mónica Viviana; Hägele, Guilhermo F.; Ilha, Gabriele da Silva; Oliveira Junior, Celso Benedito de; Riffel, Rogemar A.; Riffel, Rogério; Krabbe, Angela CristinaWe analyse the validity of optical diagnostic diagrams relying on emission-lines ratios and in the context of classifying Active Galactic Nuclei (AGNs) according to the cosmic metallicity evolution in the redshift range. In this regard, we fit the results of chemical evolution models (CEMs) to the radial gradients of the N/O abundances ratio derived through direct estimates of electron temperatures (Te-method) in a sample of four local spiral galaxies. This approach allows us to select representative CEMs and extrapolate the radial gradients to the nuclear regions of the galaxies in our sample, inferring in this way the central N/O and O/H abundances. The nuclear abundance predictions for theoretical galaxies from the selected CEMs, at distinct evolutionary stages, are used as input parameters in AGN photoionization models built with the Cloudy code. We found that standard BPT diagnostic diagrams are able to classify AGNs with oxygen abundances at redshift. On the other hand, the He iiλ4685/Hβ versus [N ii]λ6584/Hα diagram produces a reliable AGN classification independent of the evolutionary stage of these objects.Item Determinação de abundância química do argônio em AGN tipo Seyfert 2(2021-12-08) Dors Junior, Oli Luiz; Krabbe, Angela Cristina; Sobral, David; Telles, Jose Eduardo; Riffel, Rogemar André; Santos, Adriano Francisco Monteiro dos; São José dos CamposDeterminações de abundância de metais em Núcleos Ativos de Galáxias (AGNs) são essenciais para o estudo da evolução química de galáxias, bem como, do Universo. Atualmente, existem apenas determinações quantitativas da abundância do oxigênio e nitrogênio (em relação ao hidrogênio) em regiões estreitas de AGNs, em particular, em núcleos Seyfert 2. A abundância de outros metais (e.g. Ar, Ne, S, etc.) ainda é pouco conhecida em AGNs. Neste contexto, desenvolvemos uma metodologia para calcular a abundância do argônio em relação a do hidrogênio na região de linhas estreitas de núcleos Seyfert 2. Com esse objetivo, intensidades de linhas de emissão estreitas observadas no espectro óptico (3000 ? ?(Å) ? 7200) de uma amostra de 64 núcleos Seyfert 2 (z < 0,25) obtidos do Sloan Digital Sky Survey DR7 e medidas pelo grupo MPA/JHU foram consideradas. Adotamos o método-Te para AGNs, que é baseado na determinação direta da temperatura eletrônica, juntamente com resultados de uma grade de modelos de fotoionização construídos com o código Cloudy, para obter um método para a derivação da abundância Ar/H. Nós encontramos que para uma faixa de metalicidade de 0,2 ? (Z/Z?) ? 2,0, núcleos Seyfert 2 apresentam abundância de Ar/H variando de ~ 0,1 a ~ 3 vezes o valor solar de argônio. Os valores de abundância de Ar/H e Ar/O obtidos para a nossa amostra estão em acordo com estimativas de extrapolações dos gradientes de abundância radial para as partes centrais do disco para quatro galáxias espirais. Combinamos nossos resultados de abundância com estimativas obtidas a partir de uma amostra de galáxias H ii que foram compiladas da literatura, e encontramos que a razão de abundância Ar/O diminui ligeiramente à medida que a abundância O/H aumenta. Finalmente, propomos uma calibração entre a razão de linhas fortes [ Ar iii]?7135/Ha e Ar/H que fornece valores da abundância do argônio similar aos derivados pelo método-Te.Item Determinação de metalicidade em núcleos de galáxias seyfert 2(2018-03-15) Castro, Claudio de Sousa; Dors Junior, Oli Luiz; Krabbe, Angela Cristina; Fernandes, Francisco Carlos Rocha; Riffel, Rogemar André; Rodriguez Ardila, Alberto; Cardaci, Monica Viviana; São José dos CamposAo longo das últimas décadas o trabalho envolvendo os objetos conhecidos como Active Galactic Nuclei (AGNs) vem ganhando cada vez mais atenção de diversos autores, no sentido aprimorar os conhecidos já adquiridos, mas também aprimorar esse conhecimento. Esses conhecimentos permeiam desde o entendimento dos processos físicos que nestes ocorrem, bem como aumentar a contribuição para um melhor mapeamento do Universo. A proposta inicial do projeto da tese partiu do fato de se explorar os valores tanto de metalicidade ( Z ) quanto do parâmetro de ionização (U ) dos AGNs disponíveis na literatura por meio das intensidades dos valores de suas linhas de emissão na faixa do espectro do infravermelho, ótico e ultravioleta. Após a obtenção destes valores, compará-las com os valores preditas por uma grade de modelos de fotoionização, construídos com o código CLOUDY. Até o ínicio deste trabalho de tese haviam na literatura apenas três calibrações (teóricas) para os AGNs relacionando as intensidades das linhas de emissão e aqueles obtidos pelo código, uma na faixa do ultravioleta e duas na faixa do ótico. Dentre os tipos de AGNs classificados, foi escolhido para esta análise as chamadas galáxias Seyfert. No primeiro momento, o trabalho se deu na região do ótico e foi obtida uma calibração entre a metalicidade (Z ) e as intensidades das razões de linhas de emissão N2O2 = log([NII]l6584/[OII]l3727) para uma mostra de ? 60 objetos. Para essa região do espectro eletromagnético a calibração ( Z N2O2 ) para os núcleos das galáxias Seyfert selecionadas da amostra uma larga faixa de metalicidades (0, 30 ? Z/Z ? 2, 00), com um valor médio de < Z >? Z . Estes valores obtidos da calibração foram comparados com outros fatores físcos (exemplo, luminosidade) para verificar se havia ou não alguma correlação. Seguindo o mesmo procedimento, partiu-se para a análise da região do ultravioleta e a calibração obtida entre a metalicidade (Z ) e as intensidades das razões com as linhas de emissão C43 = log[(CIVl1549+ CIII]l1909)/HeIIl1640], para uma amostra de ? 10 objetos, obtendo a calibração Z C43. Dessa calibração foi obtida uma faixa mais estreita de metalicidades ( 1, 00 ? Z/Z ? 1, 75), com um valor médio de < Z >? 1, 4Z . Finalmente, buscou-se comparar estes valores de metalicidades obtidos da calibração com os valores da luminosidade destes. Vale lembrar que as calibrações foram obtidas da comparações dos valores das intensidades de linhas de emissão das galáxias Seyfert escolhidas das amostras com os valores das grades construídas pelo CLOUDY por meio de interpolação linear entre estes valores através dos chamados "diagramas de diagnóstico"e que desta mesma maneira pode-se obter também, os valores dos parâmetros de ionização.Item Diferenciação bioquímica e colorimétrica entre as espécies Paracoccidioides brasiliensis e Paracoccidioides Lutzii(2020-11-23) Raniero, Leandro José; Ramirez Ramos, Marco Antonio; Krabbe, Angela Cristina; Oliveira, Luciane Dias de; Liu, Andréa Santos; Comparato Filho, Olavo de Osti; São José dos CamposAs espécies de fungos: Paracoccidioides brasiliensis (P. brasiliensis) e Paracoccidioides lutzii (P. lutzii), são causadoras da paracoccidioidomicose (PCM), infecção com diferentes manifestações clínicas localizadas ou disseminadas, com possibilidade de evoluir para a letalidade. No diagnóstico da PCM, o principal antígeno é a glicoproteína exocelular de 43 KDa (Gp43), reagindo com 100% dos soros de pacientes inoculados P. brasiliensis. Entretanto o Gp43não pode ser utilizado como um marcador para o P. lutzii, pois este antígeno não é reconhecido em pacientes infectados por ele. Neste contexto, o nosso trabalho buscou identificar e registrar diferenças na composição bioquímica entre essas duas espécies (P. brasiliensis:Pb03, Pb18 e P. lutzii: Pb01) por espectroscopia no infravermelho, uma vez que manifestações clínicas e o tratamento dos infectados diferem baseados no agente causador, tornando importante a sua identificação correta. De forma complementar, foi possível identificar molecularmente o P. lutzii, por meio de testes colorimétricos utilizando a metodologia label-free, combinando uma solução coloidal de nanopartículas de ouro(AuNPs), genes específicos e amostras testes. Para esse estudo, AuNPs foram sintetizadas por redução do cloreto de ouro por citrato de sódio, obtendo-se uma solução com um máximo de absorção na banda de 523 nm, obtendo-se como resultado, partículas com formato esférico e diâmetro médio de 22 nm. A diferenciação bioquímica entre as espécies foi realizada por meio da Transformada de Fourier no Infravermelho (FT-IR), uma técnica de obtenção rápida de resultados e de menor tempo necessário de preparação das amostras. Foram produzidos, na média, trinta espectros de cada amostra das culturas dos fungos. Nos resultados desta análise apareceram diferenças nos modos vibracionais de proteínas nas bandas em 1032, 1150, 1204, 1234, 1256, 1310, 1450, 1536, 1628 e 1656 cm-1; de lipídios nas bandas em 1744, 2852, 2922, 2956 cm-1; de material nuclear nas bandas em 1076 e 1116 cm-1, de estiramentos OH nas bandas em 3290 e 3432 cm-1. Com intuito de confirmação dos resultados obtidos com o FT-IR, o estudo estatístico Principal Component Linear Discriminant Analysis (PC-LDA) também foi utilizado para as conclusões. Com relação aos testes colorimétricos, foram realizados 50 testes, em triplicatas. Os resultados, após 3 metodologias estatísticas aplicadas, mostraram mudança de coloração da solução coloidal de nanopartículas de ouro na presença de DNA do fungo, para os testes positivos em 98% dos casos, confirmando que os microrganismos foram identificados molecularmente de forma correta.Item Doubly ionized neon ionic abundance of seyfert 2 nuclei based on infrared and optical emission lines(2020-10-19) Dors Junior, Oli Luiz; Krabbe, Angela Cristina; Hagelle, Guillermo Frederico; Feltre, Anna; Armah, Mark; São José dos CamposOne of the most reliable method to determine the chemical abundance of heavy elements in gaseous nebulae is the (tau)e-method, which is based on the measurements of auroral emission lines (e.g., [O III] (lambda)4363 Å). However, this method yields unreal and subsolar abundances in AGNs. This phenomenon is customarily referred to as “temperature problem”, and its origin is an open question in nebular astrophysics. Comparison between optical and infrared abundances can be used to obtain the level of electron temperature fluctuations in AGNs, generally attributed to the origin of the temperature problem. In this work, optical and infrared emission-line intensities of neon from a sample of 36 Seyfert 2 nuclei compiled from the literature and used to calculate the ionic abundance of the neon twice ionized in relation to the hydrogen one ion (Ne2+/H+). This methodology makes it possible to obtain the level of electron temperature fluctuation necessary to conciliate the optical and infrared abundance values. We investigated the use of the Balmer decrement observed ratio of intensities of the 3 (seta) 2 (H(alfa) (lambda)6563 Å) and 4 (seta) 2 (H(beta) (lambda)4861 Å) transitions of the hydrogen atom compared to their intrinsic intensity ratio so as to yield a relative extinction in the Narrow Line Region (NLR) of Seyfert 2 nuclei and find that the use of (iota)(H(alfa)/H(beta)) = 2.85 gives (tau)e values of 700 ± 30 K higher than the (tau)e values derived from (iota)(H(alfa)/H(beta)) = 3.10. Our analysis show that, differences (D) between abundance values from optical and infrared lines range from 0.1334 ± 0.0219 to 2.0636 ± 0.0151 dex, with an averaged value of 0.6931 ± 0.0052 dex. This averaged value is approximately ~ 0.01 ± 0.01 dex higher than the one derived in H ii regions studies. We did not find any relation between the ionic abundance difference (D) and the ionization parameter (U), which implies D is independent from U. We estimated the level of temperature fluctuation in terms of the t2 parameter in the range from 0.0006 to 0.4365 ± 0.0053 with an average value of 0.1859 ± 0.0011. We conclude that, if electron temperature fluctuations are present in AGNs, they are somewhat more significant than in H ii regions.Item Estudo de Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos e gás ionizado em galáxias com núcleo ativo(2021-12-06) Krabbe, Angela Cristina; Oliveira, Sergio Pilling Guapyassu de; Pastoriza, Miriani Griselda; Wolff, Wania; Silva, Adriana Ribeiro da; Andrade, Diana Paula de Pinho; São José dos CamposO presente trabalho apresenta um estudo para uma amostra de galáxias com núcleos ativos visando caracterizar os principais tipos de moléculas de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (PAHs) presentes nesses objetos e as condições físicas locais de suas fontes irradiantes, bem como as características do gás ionizado residente, pela combinação de dados infravermelho com o ótico. Foram construídos modelos de fotoionização com o código CLOUDY para reproduzir as relações das linhas de emissão óptica em combinação com as relações de intensidade de emissão de PAHs. Verificou-se que as espécies contendo 10 até 82 átomos de carbono são as mais abundantes na amostra. Supõe-se que famílias de espécies com apenas dois ou três anéis fundidos, como amidas aromáticas pequenas, são alvos importantes que devem ser considerados em estudos experimentais/teóricos, bem como em estudos observacionais. Verifica-se que os modelos de fotoionização de Núcleo Ativo de Galáxias (AGNs) reproduzem a maioria dos dados observacionais em log(6.2/11.3) versus log([N ii]??6584/H??) usando o índice espectral de raios-X de ??o?? = -1.4. O fluxo PAH pequenos, bem como o fluxo de PAHs ionizados e de Heterocíclicos Nitrogenados Policíclicos Aromáticos (PANH) diminuem à medida que o parâmetro de ionização (log ?? ) aumenta. A relação de intensidade de 6.2/11.3 PAH apresenta anticorrelação entre a abundância de oxigênio e log ?? , no sentido de que a razão 6.2/11.3 diminui com o aumento da abundância de oxigênio e log ?? . Finalmente, verificou-se que o grau de ionização das espécies de PAH aumenta com a diminuição da razão 11.3/7.7 e o log ?? , de acordo com os modelos propostos por Draine & Li.Item Variações de densidade eletrônica em galáxias em interação com o SDSS - IV MaNGA(2021-08-03) Krabbe, Angela Cristina; Oliveira Filho, Irapuan Rodrigues de; Oliveira, Claudia Lucia Mendes de; Brito, Lucas da Silva; São José dos CamposDeterminações de densidades eletrônicas (Ne) em galáxias em interação são extremamente importantes, principalmente para determinações precisas de abundâncias químicas. Neste trabalho apresentamos um estudo da variação espacial de densidade eletrônica no disco galáctico para uma amostra de 58 galáxias em interação selecionadas do survey MANGA (Mapping Nearby Galaxies At Apache Observatory). A Ne foi determinada da razão de linhas [SII](lambda)6716/(lambda)6731, utilizando dados espectroscópicos de campo integral do MANGA, que apresentam uma resolução espectral de R (aproximação) 2 000. Variações espaciais significativas de densidade eletrônica foram detectadas ao longo do disco galáctico em todos as galáxias estudadas. Altas densidades eletrônicas foram detectadas principalmente nas regiões externas dos discos galácticos, que pode ser devido a interação gravitacional com a galáxia companheira. Os valores das densidades eletrônicas médias obtidos para as galáxias estão num intervalo de 145 - 2 400 cm-3. Os valores médios da Ne foram relacionados com a diferença de velocidade radial do par das galáxias, com a separação projetada dos pares, com a massa e a luminosidade dos objetos, mas nenhuma correlação entre esses parâmetros foi encontrada. Utilizamos o diagrama BPT baseado nas razões de linha [OI]/H(Alfa) vs [OIII]/H (Beta) para associar as regiões de alta densidade com gás excitado por choque, e verificamos que em vários objetos as altas Ne estão associadas às regiões de gás excitado por choque, evidenciando que as altas densidades eletrônicas se devem a excitação de gás por choque.