Navegando por Autor "Rodrigues, Diego Rodstein"
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Item Arte sem mordaça: uma análise a partir de Jean-Paul Sartre e Jacques Lacan da expressão artística no período da Ditadura Civil-Militar Brasileira como ameaça às estruturas políticas conservadoras(2021-11-24) Oliveira, Christiana Paiva de; Farias, Mariana de Oliveira; Moura, Carlos Eduardo Ortolani Prado de; Wentzcovitch, Elisa Chaves; Garcia, Mariana Oliveira Gonzales; Rodrigues, Diego Rodstein; São José dos CamposEste trabalho tem como objetivo principal estudar a expressão artística como uma possibilidade de denúncia das estruturas políticas conservadoras, a partir da perspectiva fenomenológica existencial e da psicanálise lacaniana. Com base nas diferentes aproximações dessas duas abordagens, este estudo propõe a conceituação da falta como algo que está no cerne da estrutura do sujeito, apontando assim para a possibilidade da arte ser um ímpeto de expressão de uma realidade que está sendo buscada ou vivida pelo sujeito. Utilizou-se uma revisão narrativa, delineando as peculiaridades dessas estruturas teóricas, demonstrando a produção artística como um meio de linguagem crítica ao sistema político, explicitando e condensando o que foi reprimido socialmente. Tal análise pretende contribuir para a compreensão de que se fez possível articular a constituição do sujeito inserido na cultura, sendo a arte um recurso que traduz o modo como o sujeito afeta e é afetado pelo entorno.Item Cultura, identidade e políticas culturais: um estudo do Brasil contemporâneo por meio da retrotopia(Universitário Social da Bahia) Papali, Maria Aparecida; Zanetti, Valéria Regina; Gomes, Cilene; Rodrigues, Diego RodsteinEm 1986, perguntaram a Celso Furtado, como ministro da cultura do Brasil, país que se recompunha do regime militar, se é necessário um ministério da cultura em um país que passa fome. Essa pergunta enseja, por sua vez, uma outra reflexão: para que serve a cultura? Este estudo, de abordagem qualitativa, exploratória e descritiva, sustentada por meio de pesquisa documental, se utiliza dos conceitos de retrotopia (evocação de um passado mítico compreendido como glorioso ou busca da utopia no passado), na perspectiva de Bauman (2017); da Teoria do Sentido de Jörn Rüsen (2014), bem como dos conceitos de Memória Social, Cultura e Identidade pautados em Halbwachs (1990) e Joel Candau (2014). Propõe-se refletir sobre o modelo civilizatório adotado pelo governo brasileiro que atuou de 2019 a 2022 por meio das políticas culturais, na tentativa de responder à pergunta feita para Furtado. A cultura não só é importante, como é ela que nos dá a base para pensarmos sobre o que somos e o que poderemos vir a ser; mas para isso, ela não pode ter montagens conceituais fora das raízes de nossa história. Infelizmente, com raros períodos de exceção, é isso que temos assistido até então.