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    Avaliação da cobertura vacinal contra doenças infecciosas neurotrópicas em equinos do Vale do Paraíba
    Lucas Fernandes, Costa; Bentubo, Henri Donnarumma Levy
    A presente pesquisa propõe um levantamento de dados relativos a vacinação contra doenças de acometimento do sistema nervoso de equinos, residentes na região do Vale do Paraíba, por meio de entrevistas realizadas pessoalmente com os responsáveis pelos animais através de questionários. As enfermidades selecionadas foram: raiva, encefalomielite viral, tétano e mieloencefalopatia por herpesvírus equino. Para o delineamento da amostragem foi utilizado como base o Método 30 por 7 (adaptado), um estudo a partir de agrupamentos sugerido pela Organização Mundial da Saúde para inquéritos de dados vacinais. Para explorar a associação entre os tipos de vacina e a porcentagem relativa de animais (categorias agrupadas) vacinados para cada uma das enfermidades, foram submetidos a uma análise de componentes principais e, posteriormente, para identificar interdependências entre as sub-regiões, funções, tipos e raças, os escores e as vacinas para cada categoria animal foi conduzida uma análise de correspondência múltipla. Foram obtidos, no total, dados correspondentes a 1.140 animais, provenientes de 30 diferentes propriedades. A taxa de vacinados para cada doença foi de: 95%(1.087) para raiva; 84%(956) para encefalomielite e tétano; e 14%(165) para mieloencefalopatia por herpesvírus equino. Tais valores indicam uma menor cobertura vacinal para mieloencefalopatia, mais acentuada para fêmeas e potros, bem como uma maior cobertura para raiva e uma cobertura vacinal análoga para encefalomielite viral e tétano. Os resultados aqui levantados sugerem não só um panorama do estado sanitário da população equina residente na região do Vale do Paraíba, como possíveis lacunas que indicam a necessidade de atuação do medico veterinário. Embora altos índices tenham sido evidenciados para algumas doenças e em algumas propriedades, as taxas de não vacinação influenciam na imunização individual e coletiva dos rebanhos, devendo ser considerados como pontos críticos.