Desenvolvimento de biomaterial à base de Acmella Oleracea (L.) R. K. Jansen com atividades cicatrizante, antibacteriana e antitumoral

dc.contributor.advisorSoares, Cristina Pacheco
dc.contributor.authorSilva, Carlos Augusto Priante da
dc.contributor.coadvisorMenegon, Renato Farina
dc.contributor.event2São José dos Campos
dc.contributor.refereeCastilho, Maiara Lima
dc.contributor.refereeSilva, Newton Soares da
dc.contributor.refereeOliveira, Luciane Dias de
dc.contributor.refereePerazzo, Fabio Ferreira
dc.date.accessioned2024-12-12T13:06:18Z
dc.date.available2024-12-12T13:06:18Z
dc.date.issued2021-05-25
dc.description.abstractAcmella oleracea popularmente conhecida como jambu, é utilizada na medicina alternativa e culinária popular do Brasil e diversos outros países, tendo diversos metabólitos secundários associados à sua bioatividade, como compostos fenólicos e flavonoides. Estas atividades incluem sua capacidade anestésica, antibacteriana e cicatrizante. Assim, este trabalho teve como objetivo desenvolver uma membrana de quitosana a base do extrato foliar de A. oleracea para aplicação médica em feridas superficiais, avaliando sua capacidade antibacteriana, cicatrizante e antitumoral, para indicação no tratamento de câncer epidermóide. O extrato metanolico utilizado foi obtido por maceração assistida por ultrassom e em seguida fracionado com os solventes Acetato de etila e Butanol. A atividade cicatrizante e tóxica das amostras (Extrato bruto, Fração Butanol e Fração Acetato de etila) assim como o biomaterial (Membrana de quitosana, Membrana de quitosana associada ao extrato bruto e Membrana de quitosana associada a fração butanol) foram avaliadas através da capacidade proliferativa em linhagem L929 (fibroblasto de camundongo) e HEp-2 (Carcinoma de laringe humana) por fechamento de ferida in vitro e ensaios de citotoxicidade (Cristal violeta e MTT), além de genotoxicidade por teste de micronúcleo. A ação antibacteriana dos extratos e membrana em cepas Staphylococos aureus e Escherichia coli, foi avaliada pela densidade celular e formação unidades formadoras de colônias a partir do contato com o biomaterial. Estes testes mostraram a capacidade do material de aumentar a proliferação celular e atividade mitocondrial e não levar à formação de micronúcleos em linhagem L929 pela fração butanol, não observado o mesmo na fração acetato de etila e extrato bruto, havendo queda da viabilidade neste último. A atividade antitumoral avaliada pelos mesmos testes em linhagem HEp-2 (Câncer de laringe humano) determinou a capacidade citotóxica da fração butanol ao reduzir a densidade celular e atividade mitocondrial, o que também foi observado na fração acetato de etila e extrato bruto principalmente na maior concentração testada de 1000 µg/mL, não havendo o fechamento da ferida in vitro. Teste de citotoxicidade com microrganismos determinaram a capacidade dos extratos e frações em evitar infecções oportunistas que forem infligidas por S. aureus, sendo todas as amostras eficientes em reduzir o número de bactérias. A fração butanol apresentou um maior rendimento, melhor atividade proliferativa e cicatrizante, não genotóxica e antibacteriana para a cepa S. aureus quando comparado ao extrato bruto e fração Acetato de etila. Ao avaliar a ação das membranas por citotoxicidade indireta observa-se o aumento da densidade celular em células L929 quando incubadas com a membrana associada ao extrato bruto em 48 h de incubação e ação citotóxica do biomaterial associado a fração butanol frente ao teste de cristal violeta, porém havendo aumento da atividade mitocondrial em todos os grupos. Em contrapartida há redução na densidade celular do biomaterial contendo extrato bruto em células HEp-2 e baixa da atividade mitocondrial para a célula em todos os grupos. Apenas a membrana com extrato bruto apresentou atividade antibacteriana com redução no número de células e sem nenhuma unidade de colônia formada. Sendo a única membrana também a permanecer liberando seus compostos após 48h de degradação enquanto outras degradaram em 24h, além de não apresentarem formação de poros visto por microscopia eletrônica de varredura. O biomaterial contendo o extrato bruto foi apontado como a mais viável a compor uma membrana que servirá como biomaterial liberador para atuar em casos de feridas cutâneas, induzindo a cicatrização, matando células tumorais testadas e evitando a infecção local.
dc.description.abstract2Acmella oleracea popularly known as jambu, is used in alternative medicine and popular cuisine in Brazil and several other countries, having several secondary metabolites associated with its bioactivity, such as phenolic compounds and flavonoids. These activities include its anesthetic, antibacterial and healing capacity. Thus, this work aimed to develop a chitosan membrane based on A. oleracea leaf extract for medical application in superficial wounds, evaluating its antibacterial, healing and anti-tumor capacity, for indication in the treatment of epidermoid cancer. The methanol extract used was obtained by maceration assisted by ultrasound and then fractionated with the solvents Ethyl acetate and Butanol. The healing and toxic activity of the samples (crude extract, butanol fraction and ethyl acetate fraction) as well as the biomaterial (chitosan membrane, chitosan membrane associated with crude extract and chitosan membrane associated with butanol fraction) were evaluated using the proliferative capacity in line L929 (mouse fibroblast) and HEp-2 (carcinoma of human larynx) by wound closure in vitro and cytotoxicity assays (Crystal violet and MTT), in addition to genotoxicity by micronucleus test. The antibacterial action of the extracts and membrane in Staphylococos aureus and Escherichia coli strains was evaluated by cell density and formation of colony-forming units from contact with the biomaterial. These tests showed the material's ability to increase cell proliferation and mitochondrial activity and not lead to the formation of micronuclei in L929 lineage by the butanol fraction, not observed in the ethyl acetate and crude extract fraction, with a decrease in viability in the latter. The antitumor activity evaluated by the same tests in HEp-2 line (Cancer of the human larynx) determined the cytotoxic capacity of the butanol fraction by reducing cell density and mitochondrial activity, which was also observed in the ethyl acetate and crude extract fraction mainly in the largest tested concentration of 1000 µg/mL, with no wound closure in vitro. Cytotoxicity testing with microorganisms determined the ability of extracts and fractions to prevent opportunistic infections that are inflicted by S. aureus, with all samples being effective in reducing the number of bacteria. The butanol fraction showed a higher yield, better proliferative and healing activity, non-genotoxic and antibacterial for the S. aureus strain when compared to the crude extract and ethyl acetate fraction. When evaluating the action of membranes by indirect cytotoxicity, an increase in cell density in L929 cells is observed when incubated with the membrane associated with the crude extract in 48 h of incubation and cytotoxic action of the biomaterial associated with the butanol fraction compared to the violet crystal test, however, there was an increase in mitochondrial activity in all groups. On the other hand, there is a reduction in the cell density of the biomaterial containing crude extract in HEp-2 cells and low mitochondrial activity for the cell in all groups. Only the membrane with crude extract showed antibacterial activity with a reduction in the number of cells and without any colony units formed. Being the only membrane also to remain releasing its compounds after 48 hours of degradation while others degraded in 24 hours, in addition to not having pore formation seen by scanning electron microscopy. The biomaterial containing the crude extract was identified as the most viable to compose a membrane that will serve as a liberating biomaterial to act in cases of skin wounds, inducing healing, killing tested tumor cells and preventing local infection.
dc.description.physical93 f.
dc.format.mimetypePDF
dc.identifier.affiliationUniversidade do Vale do Paraíba
dc.identifier.bibliographicCitation2SILVA, Carlos Augusto Priante da. Desenvolvimento de biomaterial à base de Acmella Oleracea (L.) R. K. Jansen com atividades cicatrizante, antibacteriana e antitumoral. São José dos Campos, 2021. 93 f. Tese (Doutorado em Engenharia Biomédica) - Universidade do Vale do Paraíba, Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento, São José dos Campos, 2021.
dc.identifier.urihttps://repositorio.univap.br/handle/123456789/471
dc.language.isopt_BR
dc.publisher.countryBrasil
dc.publisher.initialsUNIVAP
dc.publisher.institutionUniversidade do Vale do Paraíba
dc.publisher.programdoutorado em Engenharia Biomédica
dc.publisher.spatialSão José dos Campos
dc.subject.keywordMateriais biomédicos
dc.subject.keywordQuitosana
dc.titleDesenvolvimento de biomaterial à base de Acmella Oleracea (L.) R. K. Jansen com atividades cicatrizante, antibacteriana e antitumoral
dc.title.alternativeDevelopment of biomaterials based on Acmella Oleracea (L.) R.K. Jansen with healing, antibacterial and antitumor activities
dc.typeTese

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