Comparação dos efeitos do photodithazine, fotoenticine e protoporfirina IX aplicado à terapia fotodinâmica em gliossarcoma

Data

2020-03-02

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Resumo

A Terapia Fotodinâmica (TFD) é uma terapia promissora, que emprega um agente fotossensível (FS), luz e oxigênio molecular, produzindo espécies reativas de oxigênio(ERO’s)com o objetivo de induzir a célula cancerígena à morte, sendo um tratamento de interesse à Tumores Cerebrais. O objetivo desse trabalho foi avaliar a ação da TFD em células de gliossarcoma, utilizando como FS as clorinas russa (Photodithazine -PDZ) e espanhola (Fotoenticine -FTC)e o precursor da protoporfirina IX, ácido aminolevulínico (ALA). Foram realizados testes in vitro, a fonte de luz foi um dispositivo LED (Biopdi/Irrad-Led 660) para as clorinas e um dispositivo LED (Biopdi/Irrad-Led 630) para o ALA. Foram realizados testes de viabilidade celular com células 9L (gliossarcoma) e L929 (fibroblastos), e foi demonstrado que o sucesso da terapia é dependente da concentração do FS utilizado. Para o ALA, o período de incubação mínimo para que haja resposta eficaz, foi o período de 4h. Por meio do teste de internalização das clorinas, foi constatado a presença dos FSs no interior das células após 1h de incubação. Ao se observar os tipos de morte celular induzidos pela TFD com os três FSs, foi demonstrada a prevalência de morte celular por necrose ou apoptose tardia, com ausência de apoptose inicial. Por fim, houve um aumento na produção de ERO’s após a TFD para todos os FSs, porém quando visto o ALA, o tempo de incubação é fator chave para a produção dessas espécies. Entre as clorinas, o PDZ apresentou maior rendimento quântico de oxigênio singleto, sendo considerado o melhor fármaco entre os 3 testados. O PDZ foi utilizado para análise in vivo de acúmulo da clorina em tumores xenográficos induzidos em ratos Fischer, com células 9L.Com 1h observou-se acúmulo do FS no tumor, sendo crescente no tempo de 3h. Além disso, se apresentou um fármaco de fácil transporte via sistêmica ou local. Por fim, foi constatado presença do FS na região do crânio, porém novos estudos devem ser realizados para comprovar sua passagem pela barreira hematoencefálica.


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