Fotobiomodulação e taurina em neuroblastoma humano: estudo in vitro da doença de Alzheimer

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2022-03-04

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Resumo

A capacidade de reparo limitada do sistema nervoso central (SNC) é um desafio considerável. A Doença de Alzheimer (DA) é uma doença neurodegenerativa progressiva e altamente prevalente que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. A regeneração completa do SNC ainda não é possível e é procurada por diferentes meios, incluindo terapias medicamentosas e irradiações com LED (light emission diode), que são algumas alternativas promissoras para a prevenção, contenção do avanço acelerado das doenças neurodegenerativas e uma possível reconstrução das estruturas do tecido neural. Neste trabalho, propusemos estabelecer e padronizar um modelo in vitro da DA utilizando o peróxido de hidrogênio (H2O2) para simular o estresse oxidativo característico da DA, realizado em linhagem celular de neuroblastoma humano (SH-SY5Y). Deste modo, o estudo explora os efeitos da taurina em conjunto com LED sob estresse oxidativo, com objetivo de avaliar o efeito neuroprotetor e também a capacidade de restauração celular posterior ao estresse oxidativo. Pesquisas recentes apontam que o LED tem grande potencial para ser incluído como parte do tratamento da DA, entretanto, tendo a combinação de duas terapias (LED e suplementação com taurina) o resultado poderá ser promissor. Neste trabalho, foi realizada a avaliação do LED no comprimento de onda em 660 nm e taurina como modelo de pré-tratamento e tratamento em células estressadas oxidativamente, avaliando a atividade mitocondrial pelo teste colorimétrico de MTT (quantitativo) e marcação das mitocôndrias de células vivas por fluorescência utilizando MitoTracker Orange (qualitativo). Foi avaliada também a viabilidade celular pelo teste de azul de Tripan (quantitativo e qualitativo) e a verificação das estruturas celulares por meio do microscópio eletrônico de varredura (MEV) (qualitativo). Ao realizar as análises estatísticas e analisar as imagens, o LED em conjunto com a taurina apresentaram efeitos neuroprotetores somente no pré-tratamento, ou seja, quando a célula é exposta ao LED e taurina e posteriormente estressada com H2O2. Comparando a ação dos dois pré-tratamentos em contato com a célula e também quando são expostos ao H2O2, pode-se observar que o LED tem maior efeito proliferativo celular em comparação com a taurina.


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