Efeito sinérgico da fotobiomodulação com LED 660 E 850 nm em células L929 induzidas ao estresse oxidativo com peróxido de hidrogênio
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Resumo
A pele está constantemente exposta a agressões externas, tornando-se um alvo para a geração excessiva de espécies reativas de oxigênio (ROS), que induzem danos oxidativos principalmente na região dérmica. A fotobiomodulação (FBM) mostra-se uma terapia eficiente para biomodulação de sistemas biológicos, capaz de modular processos oxidativos e inflamatórios. No presente estudo, buscou-se elucidar o possível efeito fotoprotetor in vitro da aplicação simultânea da FBM com LED 660 e 850 nm em células fibroblásticas L929 diante do tratamento com peróxido de hidrogênio como modelo de estresse oxidativo. Os fibroblastos foram pré-irradiados com LED e em seguida incubados com 200 µM de H2O2 diluído em meio de cultura pelo período de 3 horas. Após 24 horas dos tratamentos, foram observadas alterações quanto à atividade mitocondrial pelo ensaio colorimétrico Alamar Blue e quanto à morfologia celular por microscopia invertida. Também foi realizada a marcação de mitocôndrias e núcleos em células vivas por fluorescência utilizando Tetrametilrodamina (TMRM) e Tricloridrato de bisbenzimida (HOESCHT), além da detecção de ROS por fluorescência utilizando CellRox Orange. Os resultados obtidos indicam que o pré-tratamento com LED promove aumento da atividade mitocondrial, do potencial da membrana mitocondrial, redução da geração de ROS intracelular e induz alterações morfológicas nas células. Dessa maneira, conclui-se que o sinergismo entre os LEDs 660 e 850 nm exerce efeito protetor contra a ação do H2O2 em células fibroblásticas L929, demonstrando que a FBM pode ser utilizada para auxiliar a prevenir e mitigar danos oxidativos.