Gestão de desastres no Brasil: os planos de emergência e contingência em esferas estaduais e as Geociências
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Resumo
Nos últimos anos, temos acompanhado no Brasil e no mundo grandes desastres que exigiram uma maior capacidade de resposta. Este fato já foi apontado até mesmo nas Conferências das Nações Unidas sobre Redução de Risco de Desastres. A contribuição e responsabilidade que o geocientista tem na identificação e avaliação de perigos e na classificação de áreas de risco - ações comuns à Gestão de Riscos - são relativamente mais conhecidas e discutidas, tanto no meio acadêmico quanto técnico, porém, o que não é ainda tão explorado é o papel, e consequentemente os protocolos institucionais e operacionais, do profissional de geociências nas etapas de preparação e resposta ao incidente, ou seja, na Gestão de Desastres. Este estudo tem como objetivo abordar alguns planos de emergência e contingência, em nível estadual, em uso no Brasil, analisando especialmente a inserção e contribuição das geociências para desastres associados a movimentos de massa. Certamente entende-se que a prevenção de desastres é a prioridade, mas saber como respondê-los de forma eficaz, rápida, segura e eficiente também é muito importante e para isso é necessário considerar se os documentos e protocolos existentes atendem adequada e suficientemente as demandas existentes.