A caminho do lugar e de passagem: tão perto e tão longe de Vila Mariana
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Resumo
Em direção ao casarão branco, sede do Centro de Estudos da Metrópole (CEM), em São Paulo, curiosa convergência de momentos já havia se instalado no espírito criando expectativas ao novo. O curso e o experimento etnográfico faziam confluir, em simultâneo, três intenções, delineadas na vontade, em tempos diferentes: conhecer melhor alguns bairros paulistanos; visitar a Galeria Jacques Ardies, de arte naif, e a Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica, ambas localizadas a pequena distância do CEM. A perspectiva da etnografia urbana vinha desconstruir o modo de olhar a cidade e nela permanecer, e o modo de conhecê-la. Ao estabelecer a observação, leitura e significação de espaços urbanos, a partir da imersão possível do pesquisador no instante presente do lugar social que o constitui, e com base nos achados da experimentação e múltiplas conexões significativas que se desenharam durante o relato do experimento e a reflexão, o novo princípio metodológico vinha engendrar a possibilidade de outras experiências espaço-temporais dos lugares de vida social e de acesso a novos aportes para os estudos urbanos e regionais. Com o relato, objetiva-se compartilhar a nova experiência de olhar para o cotidiano da cidade.