As contradições entre os espaços permitidos e negados aos LGBTQI+ na cidade de São Paulo

Resumo

Este artigo visa, por meio dos conceitos de lugar, território e direito à cidade, entender como e onde os indivíduos LGBTQIA+ praticam suas vivências homoeróticas na cidade de São Paulo. O estudo tem como recorte os bairros da República e da Consolação. Parte-se do princípio de que as relações homoeróticas coexistem em lugares e espaços “permitidos”, tanto fisicamente como simbolicamente, considerando, sobretudo, a segurança destes indivíduos em afirmar suas identidades, e consequentemente, suas respectivas sexualidades. Com o aporte da trilogia de Henry Lefebvre (2001) (Espaço Concebido, Percebido e Vivido) e de entrevistas com seis indivíduos do segmento LGBTQIA+, foi possível reconhecer e discutir as contradições socioespaciais na cidade de São Paulo, marcadas pelo acolhimento e segregação dessa população.


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